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26/02/2006
-
06h42
da Folha Online
A Mancha Verde, que foi incluída na programação do Grupo Especial conforme acordo entre a Liga e as agremiações, mas não vai disputar o título pelo grupo, agitou o público do Anhembi ao apresentar na avenida um panorama da intolerância ao longo da história da humanidade.
Entre os destaques da escola estava Viviane Araújo, rainha da bateria.
Com o enredo "Bem Aventurados Sejam os Perseguidos por Causa da Justiça dos Homens... Pois é deles o Reino dos Céus", a Mancha, que entrou na avenida por volta das 5h35 deste domingo, fez uma crítica ao imperialismo norte-americano e às ações do presidente George W. Bush e trouxe para a avenida personagens que foram vítimas de injustiça, como Jesus Cristo.
"Desfilei com o espírito de dizer não ao preconceito e à discriminação, e também contra a injustiça que a Mancha sofreu neste ano [por não disputar o título]", afirmou Walmir Sparane, 33, que representou Jesus.
Como não poderia deixar de lado, a escola ainda abordou a intolerância racial.
O abre-alas também guardou uma série de efeitos especiais. Dragões com 16 metros de altura invadiram o sambódromo em uma espécie de vôo. Já as baianas, outro destaque da agremiação, anunciaram o nascimento de Jesus.
A escola contou com 3.800 integrantes e 22 alas.
Incêndio
A três dias do início do Carnaval, dois carros alegóricos da Mancha Verde foram destruídos por um incêndio. Ambos estavam na área reservada a eles, no sambódromo do Anhembi.
Cerca de 400 pessoas trabalharam dia e noite e conseguiram recuperar 100% os carros. A escola ainda recebeu ajuda da Império de Casa Verde, que cedeu material.
Desfiles
Antes da Mancha Verde, passaram pelo sambódromo a Peruche, a Tom Maior, a Acadêmicos do Tucuruvi, a Águia de Ouro, a Unidos de Vila Maria e a Leandro de Itaquera. Depois, a X-9 Paulistana encerra os desfiles do Grupo Especial.
Ontem desfilaram Gaviões da Fiel, Rosas de Ouro, Nenê de Vila Matilde, Acadêmicos do Tatuapé, Império de Casa Verde, Camisa Verde, Vai-Vai e Mocidade Alegre.
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A Mancha Verde, que foi incluída na programação do Grupo Especial conforme acordo entre a Liga e as agremiações, mas não vai disputar o título pelo grupo, agitou o público do Anhembi ao apresentar na avenida um panorama da intolerância ao longo da história da humanidade.
Entre os destaques da escola estava Viviane Araújo, rainha da bateria.
Com o enredo "Bem Aventurados Sejam os Perseguidos por Causa da Justiça dos Homens... Pois é deles o Reino dos Céus", a Mancha, que entrou na avenida por volta das 5h35 deste domingo, fez uma crítica ao imperialismo norte-americano e às ações do presidente George W. Bush e trouxe para a avenida personagens que foram vítimas de injustiça, como Jesus Cristo.
"Desfilei com o espírito de dizer não ao preconceito e à discriminação, e também contra a injustiça que a Mancha sofreu neste ano [por não disputar o título]", afirmou Walmir Sparane, 33, que representou Jesus.
Como não poderia deixar de lado, a escola ainda abordou a intolerância racial.
O abre-alas também guardou uma série de efeitos especiais. Dragões com 16 metros de altura invadiram o sambódromo em uma espécie de vôo. Já as baianas, outro destaque da agremiação, anunciaram o nascimento de Jesus.
A escola contou com 3.800 integrantes e 22 alas.
Incêndio
A três dias do início do Carnaval, dois carros alegóricos da Mancha Verde foram destruídos por um incêndio. Ambos estavam na área reservada a eles, no sambódromo do Anhembi.
Cerca de 400 pessoas trabalharam dia e noite e conseguiram recuperar 100% os carros. A escola ainda recebeu ajuda da Império de Casa Verde, que cedeu material.
Desfiles
Antes da Mancha Verde, passaram pelo sambódromo a Peruche, a Tom Maior, a Acadêmicos do Tucuruvi, a Águia de Ouro, a Unidos de Vila Maria e a Leandro de Itaquera. Depois, a X-9 Paulistana encerra os desfiles do Grupo Especial.
Ontem desfilaram Gaviões da Fiel, Rosas de Ouro, Nenê de Vila Matilde, Acadêmicos do Tatuapé, Império de Casa Verde, Camisa Verde, Vai-Vai e Mocidade Alegre.
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