01/03/2006 - 12h22

Rio conhece nesta quarta-feira a escola campeã do Carnaval

da Folha Online

Será realizada na tarde desta Quarta-Feira de Cinzas, na Marquês de Sapucaí (centro do Rio), a apuração das notas das escolas de samba do Grupo Especial do Carnaval do Rio deste ano. Um sorteio define a ordem dos quesitos, inclusive como critério de desempate.

Pelo Grupo Especial concorrem, em ordem de desfile, Salgueiro, Rocinha, Imperatriz Leopoldinense, Caprichosos de Pilares, Vila Isabel, Grande Rio, Beija-Flor, Porto da Pedra, Mangueira, Viradouro, Mocidade Independente, Unidos da Tijuca, Império Serrano e Portela.

L. de Almeida/Folha Imagem

Componentes da Beija-Flor desfilam na Sapucaí

Mangueira, Unidos da Tijuca, Império Serrano e Unidos do Viradouro são as escolas favoritas ao título de campeã do Carnaval carioca. Beija-Flor, que compete pelo tetracampeonato, também tem boas chances.

Todas as escolas serão julgadas por 40 jurados nos quesitos enredo, bateria, conjunto, harmonia, fantasias, alegorias e adereços, mestre-sala e porta-bandeira, samba-enredo, comissão de frente e evolução.

Problemas

Rocinha foi a primeira escola a enfrentar problemas durante o desfile, ainda no domingo (26). Os carros alegóricos emperraram, inclusive na dispersão, e atrapalharam a evolução da escola, que estourou em cerca de seis minutos o tempo máximo de apresentação.

O segundo carro, "Por um sorriso de Criança", emperrou antes de entrar e teve que ser ultrapassado por algumas alas. Na metade do desfile, ele foi colocado de volta na avenida, embora estivesse fora da ordem original. O último carro apresentou fumaça, ainda na concentração.

Fantasias e alegorias ainda foram prejudicadas por uma forte pancada de chuva que atingiu o sambódromo.

Outra escola que estourou o tempo máximo --em cerca de um minuto-- foi a Grande Rio, que se apresentou também no domingo. O maior problema foi o tamanho das alegorias, acima da média. Os integrantes das últimas alas tiveram que acelerar o passo.

Na segunda, logo no primeiro desfile, da Porto da Pedra, um carro --o quinto da escola-- quebrou ainda na concentração e comprometeu a entrada dos demais carros e componentes. Por alguns minutos, a escola chegou a ficar completamente parada na avenida.

No final, logo que a bateria deixou o recuo, os integrantes tiveram que apertar o passo.

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