Publicidade
Publicidade
02/03/2006
-
22h03
THIAGO GUIMARÃES
da Agência Folha
O rompimento de uma barragem de rejeitos da Rio Pomba Mineração, em Miraí (335 km a sudeste de Belo Horizonte), causou o vazamento de cerca de 200 mil litros de lama para um córrego da região. Houve mortandade de peixes, ainda não estimada pelos órgãos ambientais do Estado.
O acidente, causado por um problema em uma das placas do vertedouro da barragem, ocorreu na quarta-feira (1º). Contudo o núcleo de emergências ambientais da Feam (Fundação Estadual do Meio Ambiente) foi acionado somente nesta quinta-feira. Segundo o órgão, a lama que vazou não é tóxica, sendo formada por água e argila --rejeitos da lavagem da bauxita.
Apesar disso, os impactos ambientais do acidente foram considerados graves pela Feam. Durante sobrevôo pela região atingida, a equipe do órgão verificou inundação de áreas ribeirinhas, destruição de áreas de pastagem e agricultura e excesso de turbidez nas águas do córrego Bom Jardim e ribeirão Fubá, causado pela presença de sedimentos.
A Feam informou ainda que não há pontos de captação de água para abastecimento público nos cursos de água atingidos pelo vazamento. A principal preocupação do órgão era com as populações ribeirinhas, que seriam orientadas a não usar a água para alimentação própria e de animais.
Moradores da região informaram à equipe da Feam que houve mortandade de peixes por falta de oxigenação da água, mas a dimensão do dano ainda não foi avaliada. Até o início da noite desta quinta, o vazamento não havia sido contido.
"O nosso primeiro esforço é no sentido de controlar o vazamento e avaliar a extensão do dano ambiental. Após essa análise, será possível estabelecer as punições cabíveis", afirmou o presidente da Feam, Ilmar Bastos, em nota divulgada pelo órgão.
A reportagem não localizou representantes da Rio Pomba Mineração. Segundo a Feam, a empresa --uma das principais extratoras de bauxita do país-- possui licenciamento ambiental e informou que a barragem acidentada não corre risco de rompimento.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre desastres ambientais
Barragem rompe e lama vaza para córrego em Minas
Publicidade
da Agência Folha
O rompimento de uma barragem de rejeitos da Rio Pomba Mineração, em Miraí (335 km a sudeste de Belo Horizonte), causou o vazamento de cerca de 200 mil litros de lama para um córrego da região. Houve mortandade de peixes, ainda não estimada pelos órgãos ambientais do Estado.
O acidente, causado por um problema em uma das placas do vertedouro da barragem, ocorreu na quarta-feira (1º). Contudo o núcleo de emergências ambientais da Feam (Fundação Estadual do Meio Ambiente) foi acionado somente nesta quinta-feira. Segundo o órgão, a lama que vazou não é tóxica, sendo formada por água e argila --rejeitos da lavagem da bauxita.
Apesar disso, os impactos ambientais do acidente foram considerados graves pela Feam. Durante sobrevôo pela região atingida, a equipe do órgão verificou inundação de áreas ribeirinhas, destruição de áreas de pastagem e agricultura e excesso de turbidez nas águas do córrego Bom Jardim e ribeirão Fubá, causado pela presença de sedimentos.
A Feam informou ainda que não há pontos de captação de água para abastecimento público nos cursos de água atingidos pelo vazamento. A principal preocupação do órgão era com as populações ribeirinhas, que seriam orientadas a não usar a água para alimentação própria e de animais.
Moradores da região informaram à equipe da Feam que houve mortandade de peixes por falta de oxigenação da água, mas a dimensão do dano ainda não foi avaliada. Até o início da noite desta quinta, o vazamento não havia sido contido.
"O nosso primeiro esforço é no sentido de controlar o vazamento e avaliar a extensão do dano ambiental. Após essa análise, será possível estabelecer as punições cabíveis", afirmou o presidente da Feam, Ilmar Bastos, em nota divulgada pelo órgão.
A reportagem não localizou representantes da Rio Pomba Mineração. Segundo a Feam, a empresa --uma das principais extratoras de bauxita do país-- possui licenciamento ambiental e informou que a barragem acidentada não corre risco de rompimento.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice