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03/03/2006
-
23h04
LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha, em Salvador
A Prefeitura de Salvador iniciou nesta sexta-feira um projeto que pretende dotar todos os 4.000 terreiros de candomblé da capital baiana com o plantio do baobá, uma "árvore sagrada" que os negros trouxeram para o Brasil durante o período da escravidão.
Além dos terreiros, o plantio também deverá ser efetuado nos principais espaços públicos da cidade.
Segundo o secretário Gilmar Santiago (Reparação), a medida contribui para a política de preservação do patrimônio cultural e ambiental afro-brasileiro. Ele disse que as religiões de matriz africana fundamentam sua doutrina na valorização de elementos da natureza.
A mãe-de-santo Elenice Brito disse que a ação da prefeitura reforça a cultura afro-brasileira, uma vez que cada planta em um terreiro de candomblé representa um orixá.
A árvore baobá é considerada a planta da vida porque todos os seus elementos podem ser utilizados pelo homem, além da sua grande longevidade, que varia de 700 a mil anos.
Cláudia Barreto, técnica do Ceao (Centro de Estudos Afro-Orientais), disse que o fruto da árvore é rico em vitamina C e sua casca pode ser utilizada na confecção de utensílios domésticos, como copos ou materiais de decoração.
A semente, quando torrada, pode ser consumida como pó de café e ainda ser aproveitada como matéria-prima na confecção de bijuterias.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre candomblé
Salvador quer plantar "árvore sagrada" em terreiros de candomblé
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da Agência Folha, em Salvador
A Prefeitura de Salvador iniciou nesta sexta-feira um projeto que pretende dotar todos os 4.000 terreiros de candomblé da capital baiana com o plantio do baobá, uma "árvore sagrada" que os negros trouxeram para o Brasil durante o período da escravidão.
Além dos terreiros, o plantio também deverá ser efetuado nos principais espaços públicos da cidade.
Segundo o secretário Gilmar Santiago (Reparação), a medida contribui para a política de preservação do patrimônio cultural e ambiental afro-brasileiro. Ele disse que as religiões de matriz africana fundamentam sua doutrina na valorização de elementos da natureza.
A mãe-de-santo Elenice Brito disse que a ação da prefeitura reforça a cultura afro-brasileira, uma vez que cada planta em um terreiro de candomblé representa um orixá.
A árvore baobá é considerada a planta da vida porque todos os seus elementos podem ser utilizados pelo homem, além da sua grande longevidade, que varia de 700 a mil anos.
Cláudia Barreto, técnica do Ceao (Centro de Estudos Afro-Orientais), disse que o fruto da árvore é rico em vitamina C e sua casca pode ser utilizada na confecção de utensílios domésticos, como copos ou materiais de decoração.
A semente, quando torrada, pode ser consumida como pó de café e ainda ser aproveitada como matéria-prima na confecção de bijuterias.
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