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17/03/2006
-
21h02
RENATO SANTIAGO
da Folha Online
Um inquérito da Polícia Civil e um IPM (Inquérito Policial Militar) vão investigar se a bala que matou o empresário Gerson Mendonça Freitas Filho, 50, nesta sexta-feira, foi disparada por policiais militares ou por criminosos. O caso foi registrado no 27º DP (Campo Belo) como morte suspeita.
Freitas Filho morreu durante uma troca de tiros entre PMs e os criminosos que o haviam seqüestrado pouco tempo antes no Campo Belo. O empresário foi rendido por dois homens por volta das 11h30, em seu Astra. Uma mulher que viu a ação dos criminosos avisou uma equipe da PM que passava pelo local, iniciando a perseguição.
Durante a perseguição, os dois criminosos bateram em um Fox, mas continuaram a fuga pela rua Gabriel D'Annunzio. Na esquina com a avenida Vereador José Diniz, o Astra bateu novamente, desta vez em um táxi, e foi obrigado a parar.
De acordo com uma testemunha, um dos suspeitos --ainda não identificado-- sacou uma arma, mas foi atingido pelos PMs quando saía do veículo pela porta do carona. Ao todo, ele foi atingido por seis balas. Segundo o boletim de ocorrência, o suspeito tinha um revólver calibre 32. Três das balas que estavam no tambor haviam sido disparadas.
Freitas Filho estava no banco de trás do carro durante toda a ação. Enquanto os policiais trocavam tiros com Leonardo Santos Júnior, 25, --que dirigia o carro-- o empresário saiu do Astra pela porta traseira. De acordo com testemunhas, ele deu alguns passos e caiu. Atingido por uma bala nas costas, o empresário chegou ao hospital Evaldo Foz já sem vida.
O suspeito ainda não identificado foi levado para o hospital São Paulo, mas também chegou morto.
Santos Júnior foi preso. Com ele, foi encontrado um revólver calibre 38, do qual cinco balas haviam sido disparadas.
Dez armas usadas por policiais no tiroteio foram apreendidas, seis calibre 38 e outras quatro calibre .40, mais grosso. Na opinião do médico Marcelo Padilha Balsimelli, que examinou Freitas Filho, o ferimento foi causada por uma arma de grosso calibre.
Segundo policiais militares, a bala que matou o empresário ficou alojada no corpo da vítima.
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da Folha Online
Um inquérito da Polícia Civil e um IPM (Inquérito Policial Militar) vão investigar se a bala que matou o empresário Gerson Mendonça Freitas Filho, 50, nesta sexta-feira, foi disparada por policiais militares ou por criminosos. O caso foi registrado no 27º DP (Campo Belo) como morte suspeita.
Freitas Filho morreu durante uma troca de tiros entre PMs e os criminosos que o haviam seqüestrado pouco tempo antes no Campo Belo. O empresário foi rendido por dois homens por volta das 11h30, em seu Astra. Uma mulher que viu a ação dos criminosos avisou uma equipe da PM que passava pelo local, iniciando a perseguição.
Apu Gomes/Folha Imagem |
Marcas de tiros no retrovisor do Astra usado pela vítima |
De acordo com uma testemunha, um dos suspeitos --ainda não identificado-- sacou uma arma, mas foi atingido pelos PMs quando saía do veículo pela porta do carona. Ao todo, ele foi atingido por seis balas. Segundo o boletim de ocorrência, o suspeito tinha um revólver calibre 32. Três das balas que estavam no tambor haviam sido disparadas.
Freitas Filho estava no banco de trás do carro durante toda a ação. Enquanto os policiais trocavam tiros com Leonardo Santos Júnior, 25, --que dirigia o carro-- o empresário saiu do Astra pela porta traseira. De acordo com testemunhas, ele deu alguns passos e caiu. Atingido por uma bala nas costas, o empresário chegou ao hospital Evaldo Foz já sem vida.
O suspeito ainda não identificado foi levado para o hospital São Paulo, mas também chegou morto.
Santos Júnior foi preso. Com ele, foi encontrado um revólver calibre 38, do qual cinco balas haviam sido disparadas.
Dez armas usadas por policiais no tiroteio foram apreendidas, seis calibre 38 e outras quatro calibre .40, mais grosso. Na opinião do médico Marcelo Padilha Balsimelli, que examinou Freitas Filho, o ferimento foi causada por uma arma de grosso calibre.
Segundo policiais militares, a bala que matou o empresário ficou alojada no corpo da vítima.
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