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04/04/2006 - 09h27

Recapeamento das marginais vai ser retomado neste mês

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FABIO SCHIVARTCHE
LUÍSA BRITO
da Folha de S.Paulo

No primeiro evento conjunto entre o novo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e o novo governador do Estado, Cláudio Lembo, ambos do PFL, foi anunciada a retomada do recapeamento das marginais Tietê e Pinheiros, os dois corredores de tráfego mais movimentados da capital.

As obras serão feitas em 15 quilômetros, nos dois sentidos, e devem começar no final deste mês. Durante o recapeamento, as marginais sofrerão bloqueios ao tráfego, principalmente à noite.

O custo está estimado em R$ 30 milhões. Todos os gastos serão arcados pelo governo estadual, segundo Lembo. "As marginais são hoje em dia áreas deprimidas, angustiadas da cidade. A gente passa por lá de manhã, e é uma coisa dramática", afirma o governador. Desde dezembro do ano passado, 20 km das duas marginais já foram recapeados com verbas provenientes da prefeitura."

O primeiro lote de reforma inclui a área da marginal Pinheiros que fica entre a avenida dos Bandeirantes e a ponte Cidade Universitária. O segundo lote, a área entre o Cebolão e a Anhangüera.

O recapeamento das marginais deve acabar em outubro deste ano. Mas a prefeitura e o governo estadual trabalham para anunciar antes disso a construção de pistas extras na marginal Tietê --duas faixas de cada lado do rio.

Em fevereiro deste ano, Serra e Kassab foram a Washington apresentar uma proposta ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para financiar parte da obra. Mas a idéia preponderante no governo é utilizar as PPPs (parceiras público-privadas) para viabilizar as pistas novas. As empresas que toparem bancar o projeto ganhariam os recursos arrecadados com o pedágio urbano. Isto é, quem utilizasse as pistas passaria a pagar.

A Folha percorreu, ontem, toda a marginal Pinheiros e parte da Tietê. Os maiores problemas são remendos na pista e ondulações devido a falhas no asfalto.

Borracheiro à beira da marginal Tietê, Tiago Enos, 21, atende entre 15 e 20 motoristas por dia. Segundo ele, seus clientes não são os únicos prejudicados com as falhas no asfalto da via, nas proximidades da ponte da Freguesia do Ó. "Um monte de gente pára no posto com o amortecedor quebrado e tem que chamar o guincho."

O caminhoneiro Braz Francisco, 65, reclama da presença de "costelas" na pista devido a falhas no asfalto. "Estraga o rolamento, e a roda cai. Quase todo dia algum caminhão fica parado". Ele já perdeu uma roda por causa das falhas na pista e gastou R$ 400 com o guincho. Para ele, o pior trecho é da Lapa até a Vila Maria.

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