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11/04/2006
-
12h42
da Folha Online
O promotor de Justiça Carlos Cardoso deve pedir nesta terça-feira a abertura de um inquérito para a apuração de três supostos casos de agressão contra internos da Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor). Os jovens foram entrevistados na segunda (10) por membros de uma comissão ligada à defesa dos direitos humanos que foi ao complexo do Tatuapé (zona leste de São Paulo).
Os três jovens tinham hematomas por todo o corpo. Segundo Cardoso, os ferimentos eram característicos de agressões. "Um dos internos disse que foi agredido por funcionários da Febem e outro por internos de confiança de funcionários. O terceiro afirmou que os ferimentos foram causados por policiais", disse.
Além de Cardoso, a comissão também teve a presença do deputado estadual Ítalo Cardoso (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa, e de Ariel de Castro Alves, do MNDH (Movimento Nacional dos Diretos Humanos). "Recebemos denúncias de que outros internos também foram agredidos", afirma o promotor.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Febem informou que ainda não foi notificada oficialmente do inquérito, mas que não se opõe a nenhuma investigação.
Rebelião
As três supostas agressões teriam ocorrido durante a rebelião de internos da última terça-feira (4), que deixou 62 feridos.
Todos os internos ouvidos pela comissão fazem parte do grupo de 131 internos que foram transferidos para uma penitenciária recém-desativada, após decisão judicial.
Especial
Leia a cobertura completa sobre a Febem
Leia o que já foi publicado sobre rebeliões no Tatuapé
Promotor pede investigação de supostas agressões a internos da Febem
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O promotor de Justiça Carlos Cardoso deve pedir nesta terça-feira a abertura de um inquérito para a apuração de três supostos casos de agressão contra internos da Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor). Os jovens foram entrevistados na segunda (10) por membros de uma comissão ligada à defesa dos direitos humanos que foi ao complexo do Tatuapé (zona leste de São Paulo).
Os três jovens tinham hematomas por todo o corpo. Segundo Cardoso, os ferimentos eram característicos de agressões. "Um dos internos disse que foi agredido por funcionários da Febem e outro por internos de confiança de funcionários. O terceiro afirmou que os ferimentos foram causados por policiais", disse.
Além de Cardoso, a comissão também teve a presença do deputado estadual Ítalo Cardoso (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa, e de Ariel de Castro Alves, do MNDH (Movimento Nacional dos Diretos Humanos). "Recebemos denúncias de que outros internos também foram agredidos", afirma o promotor.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Febem informou que ainda não foi notificada oficialmente do inquérito, mas que não se opõe a nenhuma investigação.
Rebelião
As três supostas agressões teriam ocorrido durante a rebelião de internos da última terça-feira (4), que deixou 62 feridos.
Todos os internos ouvidos pela comissão fazem parte do grupo de 131 internos que foram transferidos para uma penitenciária recém-desativada, após decisão judicial.
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