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16/04/2006
-
17h46
da Folha Online
da Agência Folha
Dezesseis municípios continuam em situação de emergência no Pará por causa das fortes chuvas. Nessas localidades, faltam comida, água potável e medicamentos para cerca de 116 mil pessoas afetadas pelas enchentes. Oito pessoas morreram.
A Defesa Civil do Estado informou que continua chovendo forte no interior do Estado e a previsão do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) é de mais chuva na região nos próximos dias.
Mesmo com a chuva, o nível do rio Tocantins baixou 30 centímetros no final de semana, de 12,34 metros --no pico da cheia-- para 12,05 metros, ontem.
A preocupação da Defesa Civil é com possíveis epidemias que chegam com as enchentes, como diarréia, leptospirose e hepatite. Os desabrigados necessitam, com urgência, de mais de 8.000 cestas básicas.
A situação é crítica em Almeirim, que precisa de 1.775 cestas básicas. Há, na cidade, ao menos 10 mil pessoas afetadas por enchentes. A cidade já registrou três mortes nos últimos dias. Foram duas crianças, uma de três anos e outra de dez meses, e um homem de 74 anos.
As inundações são provocadas pelo transbordamento dos rios Tapajós (oeste), Xingu (centro), Araguaia e Tocantins (sul), que estão acima do nível máximo.
Estão sob o decreto de emergência Anapu, Tucumã, Rondon do Pará, Porto de Moz, Almeirim, Parauapebas, Água Azul do Norte, Eldorado do Carajás, Óbidos, Marabá, Novo Progresso, Itaituba, Altamira, Prainha, Tucuruí e Monte Alegre. Portel, Itupiranga e São João do Araguaia continuam em estado de alerta.
Em Eldorado do Carajás, pelo menos 600 km de estradas estão em condição precária de tráfego. Algumas pontes foram destruídas pela força das chuvas.
Cerca de 30 pessoas perderam o emprego em razão da paralisação de uma fábrica de cerâmica. Há prejuízo também para os produtores de leite. As perdas chegam a 35%, o que corresponde a 120 mil litros por dia --que não conseguem ser escoados.
Há 150 técnicos do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil na operação. Um efetivo do Exército também está presente nas cidades em que há prejuízos.
De acordo com o Cptec (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), nas regiões central, norte e oeste do Pará já choveu entre 100 mm e 200 mm a mais do que era previsto para todo o mês de abril (em torno de 300 mm).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre estragos causados pelas chuvas
Chove forte no Pará e 16 municípios continuam em situação de emergência
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da Agência Folha
Dezesseis municípios continuam em situação de emergência no Pará por causa das fortes chuvas. Nessas localidades, faltam comida, água potável e medicamentos para cerca de 116 mil pessoas afetadas pelas enchentes. Oito pessoas morreram.
A Defesa Civil do Estado informou que continua chovendo forte no interior do Estado e a previsão do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) é de mais chuva na região nos próximos dias.
Mesmo com a chuva, o nível do rio Tocantins baixou 30 centímetros no final de semana, de 12,34 metros --no pico da cheia-- para 12,05 metros, ontem.
A preocupação da Defesa Civil é com possíveis epidemias que chegam com as enchentes, como diarréia, leptospirose e hepatite. Os desabrigados necessitam, com urgência, de mais de 8.000 cestas básicas.
A situação é crítica em Almeirim, que precisa de 1.775 cestas básicas. Há, na cidade, ao menos 10 mil pessoas afetadas por enchentes. A cidade já registrou três mortes nos últimos dias. Foram duas crianças, uma de três anos e outra de dez meses, e um homem de 74 anos.
As inundações são provocadas pelo transbordamento dos rios Tapajós (oeste), Xingu (centro), Araguaia e Tocantins (sul), que estão acima do nível máximo.
Estão sob o decreto de emergência Anapu, Tucumã, Rondon do Pará, Porto de Moz, Almeirim, Parauapebas, Água Azul do Norte, Eldorado do Carajás, Óbidos, Marabá, Novo Progresso, Itaituba, Altamira, Prainha, Tucuruí e Monte Alegre. Portel, Itupiranga e São João do Araguaia continuam em estado de alerta.
Em Eldorado do Carajás, pelo menos 600 km de estradas estão em condição precária de tráfego. Algumas pontes foram destruídas pela força das chuvas.
Cerca de 30 pessoas perderam o emprego em razão da paralisação de uma fábrica de cerâmica. Há prejuízo também para os produtores de leite. As perdas chegam a 35%, o que corresponde a 120 mil litros por dia --que não conseguem ser escoados.
Há 150 técnicos do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil na operação. Um efetivo do Exército também está presente nas cidades em que há prejuízos.
De acordo com o Cptec (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), nas regiões central, norte e oeste do Pará já choveu entre 100 mm e 200 mm a mais do que era previsto para todo o mês de abril (em torno de 300 mm).
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