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18/04/2006
-
10h55
do Agora
A ONG Cheiro de Capim --que cuida de crianças e adolescentes de rua-- pediu ontem apuração das Corregedorias das Polícias Civil e Militar, do Ministério Público e da Ouvidoria da PM de supostas ofensas e agressões contra uma educadora da instituição, na quarta-feira passada.
Segundo a entidade, a educadora Nailza Aparecida Baleeiro teria sido ofendida e agredida por policiais da Rota em abordagem que ocorreu na praça Ana Maria Popovic, no Sumaré (zona oeste de São Paulo).
A instituição informou que a educadora e um grupo de adolescentes aguardavam na praça um ônibus que os levaria ao Colégio São Judas Tadeu, na Mooca (zona leste de São Paulo) para uma partida de futebol. De acordo com a Cheiro de Capim, dois carros da Rota pararam no local e os policiais teriam tentado deter uma menina que usava cola de sapateiro.
Segundo a Cheiro de Capim, a educadora tentou explicar que isso não era motivo para deter a garota.
A educadora, conforme a entidade, foi algemada e colocada em um carro da polícia. Ela teria sofrido escoriações nos braços e pernas. Segundo a Cheiro de Capim, depois do tumulto, os adolescentes e a educadora foram levadas para o 23º DP, em Perdizes (zona oeste). Lá, Nailza teria sido obrigada a assinar um termo circunstanciado por desacato e resistência à prisão e teria sido proibida de fazer um exame de corpo de delito.
Outro lado
A PM informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que na abordagem a educadora teria ofendido os policiais e impedido que materiais que estavam com uma adolescente (celulares e uma garrafa com cola de sapateiro) fossem apreendidos.
A Secretaria da Segurança Pública informou, também pela assessoria de imprensa, que a educadora não foi obrigada a assinar o termo e teria se recusado a fazer o exame de corpo de delito. Segundo a secretaria, ela voltou somente no outro dia para o exame, o que não é permitido.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre suspeitas envolvendo policiais
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ONG acusa policiais da Rota de agredir educadora
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A ONG Cheiro de Capim --que cuida de crianças e adolescentes de rua-- pediu ontem apuração das Corregedorias das Polícias Civil e Militar, do Ministério Público e da Ouvidoria da PM de supostas ofensas e agressões contra uma educadora da instituição, na quarta-feira passada.
Segundo a entidade, a educadora Nailza Aparecida Baleeiro teria sido ofendida e agredida por policiais da Rota em abordagem que ocorreu na praça Ana Maria Popovic, no Sumaré (zona oeste de São Paulo).
A instituição informou que a educadora e um grupo de adolescentes aguardavam na praça um ônibus que os levaria ao Colégio São Judas Tadeu, na Mooca (zona leste de São Paulo) para uma partida de futebol. De acordo com a Cheiro de Capim, dois carros da Rota pararam no local e os policiais teriam tentado deter uma menina que usava cola de sapateiro.
Segundo a Cheiro de Capim, a educadora tentou explicar que isso não era motivo para deter a garota.
A educadora, conforme a entidade, foi algemada e colocada em um carro da polícia. Ela teria sofrido escoriações nos braços e pernas. Segundo a Cheiro de Capim, depois do tumulto, os adolescentes e a educadora foram levadas para o 23º DP, em Perdizes (zona oeste). Lá, Nailza teria sido obrigada a assinar um termo circunstanciado por desacato e resistência à prisão e teria sido proibida de fazer um exame de corpo de delito.
Outro lado
A PM informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que na abordagem a educadora teria ofendido os policiais e impedido que materiais que estavam com uma adolescente (celulares e uma garrafa com cola de sapateiro) fossem apreendidos.
A Secretaria da Segurança Pública informou, também pela assessoria de imprensa, que a educadora não foi obrigada a assinar o termo e teria se recusado a fazer o exame de corpo de delito. Segundo a secretaria, ela voltou somente no outro dia para o exame, o que não é permitido.
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