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22/04/2006
-
09h05
da Folha de S.Paulo
Na batalha judicial pela libertação ou não de Suzane Louise von Richthofen, 22, travada há uma semana entre seus advogados e o promotor Roberto Tardelli, o médico ginecologista Miguel Abdalla, tio da assassina confessa dos pais, deu mais um passo para tentar mantê-la na prisão: anteontem, por meio de uma petição, Abdalla informou à Justiça que, em liberdade, Suzane foi vista "rondando" a casa onde ele vive com sua mãe e Andreas, 19, irmão da acusada, no bairro do Jardim Aeroporto (zona sul de SP).
Um dos dois argumentos utilizados pelo promotor para pedir a prisão de Suzane ao juiz do 1º Tribunal do Júri, Richard Francisco Chequini, no último dia 10, foi que ela representava uma ameaça para Andreas, por causa de uma disputa pela herança da família Richthofen.
Tardelli também informou que Suzane estava prestes a fugir do país. No entanto, no mesmo dia em que ele entregou o documento de Abdalla à Justiça, os advogados de Suzane conseguiram uma declaração do consulado da Alemanha negando que ela tivesse pedido a cidadania daquele país, que seria para onde a acusada fugiria.
"O Andreas nem antes, durante ou depois dos depoimentos que ele prestou no processo, tanto na fase do inquérito policial quanto no processo criminal, em nenhum momento ele se sentiu ameaçado ou falou ter sido ameaçado ou constrangido ou incomodado pela presença da irmã. O documento [a petição de Abdalla] é atemporal, ele não diz em que época aconteceu isso", disse o advogado Mário de Oliveira Filho, que a defende.
Presa no Centro de Ressocialização de Rio Claro (SP), Suzane aguarda, desde segunda-feira, o julgamento de um pedido de habeas corpus impetrado no Tribunal de Justiça de São Paulo.
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Um dos dois argumentos utilizados pelo promotor para pedir a prisão de Suzane ao juiz do 1º Tribunal do Júri, Richard Francisco Chequini, no último dia 10, foi que ela representava uma ameaça para Andreas, por causa de uma disputa pela herança da família Richthofen.
Reprodução de TV |
Suzane von Richthofen |
Tardelli também informou que Suzane estava prestes a fugir do país. No entanto, no mesmo dia em que ele entregou o documento de Abdalla à Justiça, os advogados de Suzane conseguiram uma declaração do consulado da Alemanha negando que ela tivesse pedido a cidadania daquele país, que seria para onde a acusada fugiria.
"O Andreas nem antes, durante ou depois dos depoimentos que ele prestou no processo, tanto na fase do inquérito policial quanto no processo criminal, em nenhum momento ele se sentiu ameaçado ou falou ter sido ameaçado ou constrangido ou incomodado pela presença da irmã. O documento [a petição de Abdalla] é atemporal, ele não diz em que época aconteceu isso", disse o advogado Mário de Oliveira Filho, que a defende.
Presa no Centro de Ressocialização de Rio Claro (SP), Suzane aguarda, desde segunda-feira, o julgamento de um pedido de habeas corpus impetrado no Tribunal de Justiça de São Paulo.
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