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09/05/2006 - 07h15

Pedido de prisão de Pimenta Neves deve chegar ao TJ na quarta-feira

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da Folha Online

O promotor Carlos Sérgio Rodrigues Horta Filho deve encaminhar ao TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo na próxima quarta-feira (10) o pedido de prisão do jornalista Antonio Pimenta Neves, 69, condenado pela morte da ex-namorada --a também jornalista Sandra Gomide.

Pimenta Neves recorre da sentença --que o condenou a 19 anos, dois meses e 12 dias de prisão em regime fechado-- em liberdade. O juiz que determinou o benefício disse que obedecia a decisões anteriores do STF (Supremo Tribunal Federal).

F.Donasci/Folha Imagem
Pimenta Neves (foto) deixa o fórum após julgamento
Pimenta Neves (foto) deixa fórum após julgamento
Para a promotoria, porém, a liminar concedida pelo STF em 2001 previa que Pimenta Neves ficasse em liberdade apenas durante o processo.

"Entendemos que o STF deu a oportunidade de Pimenta Neves permanecer solto durante o processo, mas, com a condenação, era a oportunidade de prendê-lo", disse. À Folha Online, ele disse que deve apresentar o pedido na quarta.

Já na segunda-feira (8), o promotor e o assistente de acusação, Sergei Cobra Arbex, entraram com um recurso na Justiça da Ibiúna (64 km a oeste de São Paulo) --cidade em que o crime ocorreu.

Condenação

O crime ocorreu no dia 20 de agosto de 2000, em um haras em Ibiúna (64 km a oeste de São Paulo). A vítima, à época com 32 anos, foi atingida por dois tiros --um nas costas e outro no ouvido. A defesa do jornalista, ex-diretor de Redação do jornal "O Estado de S.Paulo", afirma que ele agiu sob forte emoção.

Depois de condenar o jornalista, o juiz titular do Tribunal do Júri de Ibiúna, Diego Ferreira Mendes, disse que a decisão de conceder o direito de o réu recorrer em liberdade seguia decisões de tribunais superiores que ele, como juiz de primeira instância, não poderia revogar.

Horta Filho chegou a recorrer da decisão logo após a leitura da sentença, mas o juiz não aceitou o pedido.

Após a morte, Pimenta Neves passou sete meses preso e, em março de 2001, conseguiu a liminar do STF.

Especial
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