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10/05/2006
-
18h42
da Folha Online
O promotor Carlos Sérgio Rodrigues Horta Filho protocolou nesta quarta-feira uma apelação para que o jornalista Antonio Pimenta Neves, 69, condenado pela morte da ex-namorada --a também jornalista Sandra Gomide-- fique preso enquanto aguarda o trânsito dos recursos.
Pimenta Neves foi condenado no último dia 5 a 19 anos, dois meses e 12 dias de prisão em regime fechado, mas obteve o direito de recorrer em liberdade. O juiz Diego Ferreira Mendes, de Ibiúna (64 km a oeste de São Paulo) --onde ocorreu o julgamento--, disse que obedecia a decisões anteriores do STF (Supremo Tribunal Federal).
Para a promotoria, porém, a liminar concedida pelo STF em 2001 previa que Pimenta Neves ficasse em liberdade apenas durante o processo.
Condenação
O crime ocorreu no dia 20 de agosto de 2000, em um haras em Ibiúna (64 km a oeste de São Paulo). A vítima, à época com 32 anos, foi atingida por dois tiros --um nas costas e outro no ouvido. A defesa do jornalista, ex-diretor de Redação do jornal "O Estado de S.Paulo", afirma que ele agiu sob forte emoção.
Depois de três dias de júri, Pimenta Neves foi condenado por homicídio doloso com duas qualificadoras (agravantes): motivo torpe --ciúme-- e impossibilidade de defesa da vítima.
Na ocasião, o juiz titular do Tribunal do Júri de Ibiúna, Diego Ferreira Mendes, disse que a decisão de conceder o direito de o réu recorrer em liberdade seguia decisões de tribunais superiores que ele, como juiz de primeira instância, não poderia revogar.
Horta Filho chegou a recorrer da decisão logo após a leitura da sentença, mas o juiz não aceitou o pedido.
Após a morte, Pimenta Neves passou sete meses preso e, em março de 2001, conseguiu a liminar do STF.
Especial
Ouça a sentença de condenação de Pimenta Neves
Leia o que já foi publicado sobre Pimenta Neves
Leia a cobertura completa sobre o julgamento de Pimenta Neves
Promotoria pede que Pimenta Neves aguarde recursos na prisão
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O promotor Carlos Sérgio Rodrigues Horta Filho protocolou nesta quarta-feira uma apelação para que o jornalista Antonio Pimenta Neves, 69, condenado pela morte da ex-namorada --a também jornalista Sandra Gomide-- fique preso enquanto aguarda o trânsito dos recursos.
Pimenta Neves foi condenado no último dia 5 a 19 anos, dois meses e 12 dias de prisão em regime fechado, mas obteve o direito de recorrer em liberdade. O juiz Diego Ferreira Mendes, de Ibiúna (64 km a oeste de São Paulo) --onde ocorreu o julgamento--, disse que obedecia a decisões anteriores do STF (Supremo Tribunal Federal).
F.Donasci/Folha Imagem |
Pimenta Neves (foto) deixa fórum após julgamento |
Para a promotoria, porém, a liminar concedida pelo STF em 2001 previa que Pimenta Neves ficasse em liberdade apenas durante o processo.
Condenação
O crime ocorreu no dia 20 de agosto de 2000, em um haras em Ibiúna (64 km a oeste de São Paulo). A vítima, à época com 32 anos, foi atingida por dois tiros --um nas costas e outro no ouvido. A defesa do jornalista, ex-diretor de Redação do jornal "O Estado de S.Paulo", afirma que ele agiu sob forte emoção.
Depois de três dias de júri, Pimenta Neves foi condenado por homicídio doloso com duas qualificadoras (agravantes): motivo torpe --ciúme-- e impossibilidade de defesa da vítima.
Na ocasião, o juiz titular do Tribunal do Júri de Ibiúna, Diego Ferreira Mendes, disse que a decisão de conceder o direito de o réu recorrer em liberdade seguia decisões de tribunais superiores que ele, como juiz de primeira instância, não poderia revogar.
Horta Filho chegou a recorrer da decisão logo após a leitura da sentença, mas o juiz não aceitou o pedido.
Após a morte, Pimenta Neves passou sete meses preso e, em março de 2001, conseguiu a liminar do STF.
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