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11/05/2006
-
10h38
LÍVIA MARRA
Editora de Cotidiano da Folha Online
Os desembargadores da 5ª Câmara Criminal do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo negaram, por unanimidade, o pedido de habeas corpus em favor de Suzane von Richthofen, 22, que confessou ter planejado e participado da morte dos pais --Manfred e Marísia von Richthofen--, em outubro de 2002.
O julgamento do mérito foi concluído nesta quinta-feira. Na semana passada, dois desembargadores negaram o pedido e outro pediu vistas, o que adiou a divulgação da decisão.
Segundo a assessoria de imprensa do TJ, a Câmara também determinou que peças do processo e do acórdão sejam encaminhadas ao juiz corregedor da Polícia Judiciária e ao procurador-geral de Justiça "para providências cabíveis quanto ao uso abusivo de algemas em Suzane".
Ao ser presa, no mês passado, ela passou uma noite sentada em uma cadeira, algemada com as mãos para a frente e presa por uma corrente à uma argola de ferro presa à parede de uma sala na sede do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). Na ocasião, o delegado José Masi disse que a medida foi adotada porque não havia cela disponível.
Com o habeas corpus negado, os advogados de Suzane devem recorrer ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Presa
O habeas corpus, impetrado pelos advogados de Suzane, teve o pedido de liminar negado em 24 de abril pelo desembargador Damião Cogan.
A prisão de Suzane foi decretada no dia 10 de abril, um dia após a exibição de uma entrevista concedida pela ex-estudante ao programa "Fantástico", da TV Globo. Segundo a reportagem, ela teria sido orientada pelos advogados a chorar diante dos jornalistas quando falasse sobre o crime.
Ela está detida no Centro de Ressocialização Feminino em Rio Claro (175 km de São Paulo).
Crime
Os pais de Suzane --Manfred e Marísia-- foram surpreendidos enquanto dormiam em casa, no Brooklin (zona sul de São Paulo) e golpeados com bastões, ainda na cama. O crime ocorreu em outubro de 2002.
O julgamento de Suzane e dos outros dois réus confessos no caso, os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, está marcado para o próximo dia 5 de junho. Na época do crime, Suzane era namorada de Daniel.
Antes de ser presa pela segunda vez, Suzane estava em liberdade provisória desde junho de 2005, beneficiada por uma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
O promotor Roberto Tardelli já havia voltado a pedir a prisão de Suzane no início deste ano, sob a alegação de que ela estava foragida. O argumento, porém, não foi aceito pela Justiça. Naquela ocasião, os Cravinhos --que também haviam obtido liberdade provisória-- voltaram a ser presos.
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Editora de Cotidiano da Folha Online
Os desembargadores da 5ª Câmara Criminal do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo negaram, por unanimidade, o pedido de habeas corpus em favor de Suzane von Richthofen, 22, que confessou ter planejado e participado da morte dos pais --Manfred e Marísia von Richthofen--, em outubro de 2002.
O julgamento do mérito foi concluído nesta quinta-feira. Na semana passada, dois desembargadores negaram o pedido e outro pediu vistas, o que adiou a divulgação da decisão.
Reprodução |
Suzane von Richthofen |
Segundo a assessoria de imprensa do TJ, a Câmara também determinou que peças do processo e do acórdão sejam encaminhadas ao juiz corregedor da Polícia Judiciária e ao procurador-geral de Justiça "para providências cabíveis quanto ao uso abusivo de algemas em Suzane".
Ao ser presa, no mês passado, ela passou uma noite sentada em uma cadeira, algemada com as mãos para a frente e presa por uma corrente à uma argola de ferro presa à parede de uma sala na sede do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). Na ocasião, o delegado José Masi disse que a medida foi adotada porque não havia cela disponível.
Com o habeas corpus negado, os advogados de Suzane devem recorrer ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Presa
O habeas corpus, impetrado pelos advogados de Suzane, teve o pedido de liminar negado em 24 de abril pelo desembargador Damião Cogan.
A prisão de Suzane foi decretada no dia 10 de abril, um dia após a exibição de uma entrevista concedida pela ex-estudante ao programa "Fantástico", da TV Globo. Segundo a reportagem, ela teria sido orientada pelos advogados a chorar diante dos jornalistas quando falasse sobre o crime.
Ela está detida no Centro de Ressocialização Feminino em Rio Claro (175 km de São Paulo).
Crime
Os pais de Suzane --Manfred e Marísia-- foram surpreendidos enquanto dormiam em casa, no Brooklin (zona sul de São Paulo) e golpeados com bastões, ainda na cama. O crime ocorreu em outubro de 2002.
O julgamento de Suzane e dos outros dois réus confessos no caso, os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, está marcado para o próximo dia 5 de junho. Na época do crime, Suzane era namorada de Daniel.
Antes de ser presa pela segunda vez, Suzane estava em liberdade provisória desde junho de 2005, beneficiada por uma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
O promotor Roberto Tardelli já havia voltado a pedir a prisão de Suzane no início deste ano, sob a alegação de que ela estava foragida. O argumento, porém, não foi aceito pela Justiça. Naquela ocasião, os Cravinhos --que também haviam obtido liberdade provisória-- voltaram a ser presos.
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