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14/05/2006 - 17h42

Leia repercussão sobre os ataques ocorridos em SP

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da Folha Online
da Folha de S.Paulo

Entre a noite de sexta-feira (12) e a manhã deste domingo, foram registrados mais de cem ataques contra a força de segurança do Estado de São Paulo, em uma resposta do PCC (Primeiro Comando da Capital) à decisão do governo estadual de isolar líderes da facção. Balanço parcial aponta que, no total, 52 pessoas morreram --35 entre policiais, guardas municipais, agentes penitenciários, três civis e 14 suspeitos. Cerca de 50 ficaram feridas.

As ações ocorreram após a transferência de mais de 700 presos para Presidente Venceslau (620 km a oeste de São Paulo). Leia repercussão.

"O que a gente quer é uma reação muito dura, incisiva. Isso não vai ficar assim", Nilo Faria Hellmeister, 45, delegado plantonista do 15 º DP --e amigo do policial civil José Antonio Martinez Prado, morto em um dos ataques.

"Os ataques são uma fórmula de tentar mostrar a força e, principalmente, mexer com a sensação de segurança da população", Saulo de Castro Abreu Filho, secretário da Segurança de São Paulo.

"Pensamos em todas as possibilidades e também nos riscos que nós poderíamos correr. Mas era preciso combater o que estava ocorrendo e acontecendo", Cláudio Lembo (PFL), governador de São Paulo, sobre as transferências de presos que originaram a onda de violência.

"Acho que a medida que o governo tomou era necessária, ainda que tenha ocorrido esta resposta, porque o governo tem que agir, tem que cumprir a lei e ser firme em suas ações", Nagashi Furukawa, secretário da Administração Penitenciária de São Paulo, sobre as transferências que causaram a onda de violência.

"A população de São Paulo pode ficar absolutamente tranqüila, confiante na sua Polícia Civil, na sua Polícia Militar", Cláudio Lembo (PFL), governador de São Paulo. "Nós não estamos com bravatas nem com timidez. Estamos com a segurança de quem cumpre a lei e o Estado de Direito."

"As causas são complexas e não serão resolvidas num passe de mágica, e sim com trabalhos sérios, contínuos e consistentes. Esperamos que os poderes públicos assumam as responsabilidades em vez de tentarem transferir as culpas mutuamente", Ariel de Castro Alves, coordenador do Movimento Nacional de Direitos Humanos.

"A sensação de impunidade está entre os principais fatores da ousadia do crime organizado, cujo crescimento só acontece quando há lucro. É fundamental coibir a comunicação entre criminosos dentro e fora das prisões", Luiz Flávio Borges D'Urso, presidente da OAB-SP.

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