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15/05/2006
-
22h04
da Agência Folha
Colaboração para a Agência Folha, em Campo Grande
A Polícia Civil de Pernambuco anunciou nesta segunda-feira a prisão de sete supostos integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital). O grupo foi flagrado na noite de domingo (14), quando se preparava para incendiar quatro ônibus.
Com os suspeitos, a polícia encontrou cerca de três litros de gasolina, um revólver com seis balas e um isqueiro. Também foi apreendida uma motocicleta que seria utilizada nos ataques.
Dos sete presos, três são pernambucanos. Os outros vieram de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Ceará. Dois deles foram presos em Recife, e o restante, em Caruaru (a 136 km de Recife). Não houve confronto.
Segundo o secretário da Defesa Social do Estado, Rodney Miranda, a ordem para incendiar os ônibus em Pernambuco partiu do PCC de São Paulo. A organização, disse, já havia ordenado anteriormente que policiais e bombeiros fossem mortos.
O grupo que agiria no Estado, entretanto, vinha sendo monitorado desde o dia 8 pelo serviço de inteligência da polícia, e os atentados não se concretizaram, afirmou o secretário.
A princípio, disse, a facção planejava realizar uma série de rebeliões, começando pelo presídio Aníbal Bruno, em Recife. O objetivo, afirmou, era tentar melhorar as condições dos 12 presos ligados à organização, detidos no Estado. Eles têm vigilância especial e cumprem pena ou aguardam julgamento isolados.
Mas, com a deflagração dos ataques em São Paulo, o PCC mudou o foco e determinou aos seus integrantes em Pernambuco que aderissem a uma ação nacional.
O plano foi descoberto, e os suspeitos, presos. Apresentados ontem à imprensa na Secretaria da Defesa Social, um dos acusados, Rodrigo Tadeu Batista, 28, negou envolvimento no caso. Os outros não se pronunciaram.
Segundo o secretário, o PCC tenta se estruturar no Estado para atuar principalmente no tráfico de drogas. Pernambuco é o maior produtor de maconha do país e uma das portas de saída de cocaína para países europeus.
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Pernambuco prende sete supostos integrantes do PCC
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Colaboração para a Agência Folha, em Campo Grande
A Polícia Civil de Pernambuco anunciou nesta segunda-feira a prisão de sete supostos integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital). O grupo foi flagrado na noite de domingo (14), quando se preparava para incendiar quatro ônibus.
Com os suspeitos, a polícia encontrou cerca de três litros de gasolina, um revólver com seis balas e um isqueiro. Também foi apreendida uma motocicleta que seria utilizada nos ataques.
Dos sete presos, três são pernambucanos. Os outros vieram de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Ceará. Dois deles foram presos em Recife, e o restante, em Caruaru (a 136 km de Recife). Não houve confronto.
Segundo o secretário da Defesa Social do Estado, Rodney Miranda, a ordem para incendiar os ônibus em Pernambuco partiu do PCC de São Paulo. A organização, disse, já havia ordenado anteriormente que policiais e bombeiros fossem mortos.
O grupo que agiria no Estado, entretanto, vinha sendo monitorado desde o dia 8 pelo serviço de inteligência da polícia, e os atentados não se concretizaram, afirmou o secretário.
A princípio, disse, a facção planejava realizar uma série de rebeliões, começando pelo presídio Aníbal Bruno, em Recife. O objetivo, afirmou, era tentar melhorar as condições dos 12 presos ligados à organização, detidos no Estado. Eles têm vigilância especial e cumprem pena ou aguardam julgamento isolados.
Mas, com a deflagração dos ataques em São Paulo, o PCC mudou o foco e determinou aos seus integrantes em Pernambuco que aderissem a uma ação nacional.
O plano foi descoberto, e os suspeitos, presos. Apresentados ontem à imprensa na Secretaria da Defesa Social, um dos acusados, Rodrigo Tadeu Batista, 28, negou envolvimento no caso. Os outros não se pronunciaram.
Segundo o secretário, o PCC tenta se estruturar no Estado para atuar principalmente no tráfico de drogas. Pernambuco é o maior produtor de maconha do país e uma das portas de saída de cocaína para países europeus.
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