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15/10/2000
-
09h06
da Folha de S.Paulo
No Brasil, para cada diabético diagnosticado há outro doente que vive absolutamente ignorante de sua condição e, muitas vezes, complicando o quadro da doença ao ingerir quilos de açúcar, encharcar-se de cerveja, manter-se obeso, estressado e sedentário.
Estimativas do Ministério da Saúde apontam 7,6% da população do país diabética ou 12 milhões de habitantes. Segundo a Anad (Associação Nacional de Assistência ao Diabético) e a SBMCP (Sociedade Brasileira de Medicina e Cirurgia do Pé), metade deles não sabe que tem a doença, não se cuida e acaba precipitando a ocorrência de infartos, derrames, amputações de pé, cegueira, impotência e insuficiência renal.
"Um exame de sangue simples poderia evitar esse quadro", diz o endocrinologista Fadlo Fraige Filho, presidente da Anad.
Como a hipertensão (doença que pode desencadear o diabetes e também pode ser desencadeada por ele), o diabetes não mostra sintomas na fase inicial da doença. Quando se manifesta, estragos grandes podem já estar instalados no organismo.
Em todo o mundo, por exemplo, o diabetes é a principal causa de cegueira, porque atinge os microvasos da retina, criando pequenos aneurismas, que, quando estouram, geram pontos cegos.
No Brasil, é também a principal causa da impotência sexual orgânica e de insuficiência renal. De 35% a 40% dos pacientes que fazem hemodiálise são diabéticos.
O diabetes é a insuficiência de insulina no organismo, produzida pelo pâncreas, o que dificulta o metabolismo do açúcar nas células. Segundo Fraige Filho, 90% dos casos são do tipo 2, hereditários ou por envelhecimento (idosos com mais de 65 anos). Cerca de 10%, são do tipo 1, imonulógico (em crianças e adolescentes).
Um parente de diabético não vai necessariamente ter a doença, mas fatores como estresse, alimentação ruim, vida sedentária e hipertensão podem precipitar a doença. A obesidade, no entanto, é o de maior risco.
Leia mais notícias de cotidiano na Folha Online
Metade dos diabéticos desconhece a sua doença
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No Brasil, para cada diabético diagnosticado há outro doente que vive absolutamente ignorante de sua condição e, muitas vezes, complicando o quadro da doença ao ingerir quilos de açúcar, encharcar-se de cerveja, manter-se obeso, estressado e sedentário.
Estimativas do Ministério da Saúde apontam 7,6% da população do país diabética ou 12 milhões de habitantes. Segundo a Anad (Associação Nacional de Assistência ao Diabético) e a SBMCP (Sociedade Brasileira de Medicina e Cirurgia do Pé), metade deles não sabe que tem a doença, não se cuida e acaba precipitando a ocorrência de infartos, derrames, amputações de pé, cegueira, impotência e insuficiência renal.
"Um exame de sangue simples poderia evitar esse quadro", diz o endocrinologista Fadlo Fraige Filho, presidente da Anad.
Como a hipertensão (doença que pode desencadear o diabetes e também pode ser desencadeada por ele), o diabetes não mostra sintomas na fase inicial da doença. Quando se manifesta, estragos grandes podem já estar instalados no organismo.
Em todo o mundo, por exemplo, o diabetes é a principal causa de cegueira, porque atinge os microvasos da retina, criando pequenos aneurismas, que, quando estouram, geram pontos cegos.
No Brasil, é também a principal causa da impotência sexual orgânica e de insuficiência renal. De 35% a 40% dos pacientes que fazem hemodiálise são diabéticos.
O diabetes é a insuficiência de insulina no organismo, produzida pelo pâncreas, o que dificulta o metabolismo do açúcar nas células. Segundo Fraige Filho, 90% dos casos são do tipo 2, hereditários ou por envelhecimento (idosos com mais de 65 anos). Cerca de 10%, são do tipo 1, imonulógico (em crianças e adolescentes).
Um parente de diabético não vai necessariamente ter a doença, mas fatores como estresse, alimentação ruim, vida sedentária e hipertensão podem precipitar a doença. A obesidade, no entanto, é o de maior risco.
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