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21/05/2006 - 03h22

Virada Cultural atrai 4.000 pessoas à Praça da Sé

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DIÓGENES MUNIZ
da Folha Online

Uma semana após os 299 ataques do crime organizado que decretaram um toque de recolher informal em São Paulo, os paulistanos enfrentaram o medo e saíram de casa para uma festa: a 2ª Virada Cultural, organizada pela prefeitura. O evento, que dura 24 horas, começou às 18h deste sábado (20).

Apu Gomes/Folha Imagem
Policiais tentam garantir a segurança próximo da Pinacoteca, na Virada Cultural de SP
Dançarina do Ballet Stagium se apresenta no Museu do Ipiranga durante a Virada Cultural
A Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal resolveram reforçar o policiamento depois dos ataques. Segundo a Polícia Militar, nenhuma ocorrência policial foi registrada até as 3h deste domingo.

O show de abertura da banda Mantiqueira com João Bosco teve a presença do ex-subprefeito da Sé Andrea Mattarazzo, do secretário de cultura, Carlos Augusto Calil, e do prefeito Gilberto Kassab, que negou ter cogitado o cancelamento do evento após os ataques do crime organizado, na última semana.

Na Praça da Sé, o evento reuniu cerca de 4.000 pessoas durante o show do Cordel do Fogo Encantado. Os pernambucanos empolgaram o público tocando sucessos como "Na veia" e não pouparam elogios à cidade. O show começou por volta das 20h e durou uma hora.

Outro ponto alto da noite foi uma parada promovida pelo grupo Batuntã, à 1h30. Um conjunto de 15 percusionistas batucaram ruas adentro, da praça da Sé à rua Libero Badaró, e fizeram os paulistanos dançarem por entre os carros.

A assistente administrativa Elídia Amaral se sentiu incomodada com a presença dos moradores de rua nos eventos. "Acho que aqui tem mais morador de rua das redondezas do que visitantes que vieram ver os shows", afirmou. Segundo Elídia, que foi à Virada para ouvir MPB, a população que buscou "esquecer do PCC" podia ficar ainda mais assustada com o ambiente da região central.

O economista Júlio Nogueira discorda. Sentado na praça Dom José Gaspar para uma apresentação de piano, Nogueira disse que "entre ficar e casa sozinho e com medo e ir a um show" preferia a segunda opção. "Somos nós que estamos ocupando o espaço deles", disse, referindo-se aos moradores de rua que andavam pelo local.

Às 15h deste domingo, o DJ Marky deve levar os fãs do drum'n'bass à rua Quinze de Novembro. Às 16h, o cantor e compositor Johnny Alf se apresenta no teatro Municipal.

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