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22/05/2006 - 10h41

Expectativa de vida do brasileiro aumenta em mais de três anos

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da Folha Online, no Rio

A expectativa de vida da população brasileira aumentou em mais de três anos entre 1991 e 2000, segundo o SNIG (Sistema Nacional de Informações de Gênero), um instrumento de conhecimento da realidade das mulheres no Brasil, elaborado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a partir de microdados dos Censos 1991 e 2000.

A esperança de vida das mulheres passou de 70,9 anos para 74,1 anos no período. Já para os homens a expectativa de vida aumentou de 63,1 para 66,7 anos.

Segundo o IBGE, é evidente o crescimento da população mais velha entre os dois últimos censos, principalmente das mulheres. Em 1991, 7,8% da população era de mulheres com 60 anos ou mais. Esse percentual subiu para 9,3% em 2000.

De acordo com o Censo Demográfico, em 2000, 49% da população era do sexo masculino e 51%, feminino. Considerando somente a população com 60 anos ou mais, essa distribuição era de 45% e 55%, respectivamente.

"O envelhecimento da população tem se caracterizado por um excedente feminino, ou seja, para cada 100 idosas havia 81,6 idosos [em 2000]", divulgou o IBGE.

Distribuição da população

Com relação à distribuição da população por cor, o IBGE destaca que há um
excedente de mulheres no Brasil de cor branca. De 1991 para 2000, o percentual de mulheres brancas no país aumentou de 52,7% para 55%, enquanto a proporção de negras ou pardas caiu de 46,3% para 43,4%.

"A redução de quase três pontos percentuais da participação das pretas ou pardas na população feminina evidencia o que há muito o movimento das mulheres vem denunciando: a mortalidade feminina, seja esta influenciada pela mortalidade materna ou pelas condições de vida e saúde, que atinge mais essas mulheres."

Já o percentual de homens brancos aumentou de 50,4% para 52,4% entre os censos de 1991 e 2000, enquanto entre os negros ou pardos houve queda de 52,7% para 46% na participação.

"Comparando os resultados dessas duas últimas décadas observamos uma redução de 2,6 pontos percentuais dos homens pretos ou pardos que, por sua vez, pode estar relacionada com a elevada taxa de mortalidades destes, principalmente dos jovens."

Trabalho

Há seis anos as mulheres ainda eram minoria no mercado de trabalho, apesar do crescimento da atuação feminina no nível de atividade da economia brasileira.

O SNIG (Sistema Nacional de Informações de Gênero) mostra que em 2000 as mulheres tinham participação de 44,1% no mercado de trabalho.

O levantamento revela ainda que o maior nível de inserção das mulheres no mercado de trabalho se dá para aquelas com idade entre 25 e 49 anos, com participação de 61,5%, contra 45,3% em 1991.

De acordo com o instituto, as mulheres recebem em média 70% do rendimento dos homens.

"É através dos indicadores de rendimento que vários estudos têm revelado as desigualdades de sexo e cor no mercado de trabalho."

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre expectativa de vida
  • Leia o que já foi publicado sobre o IBGE
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