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28/05/2006 - 09h32

Furukawa "caiu porque quis", diz governador

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FABIANE LEITE
da Folha de S.Paulo

O governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), afirmou ontem durante evento que o ex-secretário da Administração Penitenciária Nagashi Furukawa "caiu porque quis".

Furukawa, que se demitiu do cargo anteontem, criticou o secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho. Disse que tinha "divergências ideológicas e de ação" com o outro secretário.

Lembo também afirmou, ontem, que não pretendia demitir Furukawa e que foi o próprio secretário que não quis continuar na pasta.

Durante solenidade da Academia de Polícia Militar do Barro Branco, na zona norte de São Paulo, Lembo pegou no pulso de Abreu Filho, em um gesto público de apoio, segundo o governador. "Todos nós conhecemos um símbolo. Fiz um símbolo bem claro do meu apreço pelo secretário. Saulo, se quiser, ficará comigo até o fim deste mandato. E eu estarei muito honrado ao lado dele."

Ainda durante a cerimônia, Abreu Filho sinalizou que está seguro no cargo. "Me preparo todos os dias para me colocar à frente daqueles que querem prejudicar as pessoas de bem. Enquanto quiserem que eu fique à frente da Segurança Pública, o tom sempre será esse. Não vão ser críticas fáceis e ataques de onde vier que hão de mudar nossa posição."

Marcola

Segundo o governador, as imagens publicadas na revista "Época" do líder do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, Marcola, durante uma revista feita no presídio de Presidente Bernardes (a 589 km a oeste da capital) no último dia 22, serão investigadas. Segundo a reportagem, os presos são agressivos com os agentes penitenciários durante a revista.

Lembo, no entanto, afirmou que somente Furukawa poderia explicar o que aconteceu, porque o episódio ocorreu durante a gestão do ex-secretário.
Questionado se a mudança de comando da Administração Penitenciária mudaria a política do sistema prisional, o governador disse que será necessária uma "reflexão".

"Nagashi sempre agiu com muito equilíbrio, com muito sentido dos direitos humanos. Isso tem que prevalecer, mas é só uma questão de limites. Vamos analisar esses limites", disse Lembo em outro evento, na manhã de ontem, no Hospital Pérola Byington, na capital.

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