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30/05/2006
-
17h14
EPAMINONDAS NETO
TATIANA FÁVARO
da Folha Online
O governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), disse que não sentiu medo dos ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital) realizados entre os dias 12 e 19 deste mês. Ele é o terceiro participante deste ano do ciclo de sabatinas promovido pela Folha de S.Paulo.
"Eu tenho consciência dos ciclos biológicos. Um dia as pessoas morrem. Morrem de qualquer forma", afirmou ele ao explicar a razão de não ter sentido medo.
O governador não se mostrou abalado com a exoneração do ex-secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa. "Ele se mostrou fragilizado diante dos acontecimentos [ataques do PCC], pediu exoneração e foi exonerado na hora."
Lembo evitou falar sobre as divergências entre Furukawa e o secretário de Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho --o que teria, segundo informações extra-oficiais, levado Furukawa a se demitir. "Os dois secretários tinham suas visões do mundo. Um quis sair, saiu."
O governador manteve a sua posição de contrariedade à colocação do Exército nas ruas de São Paulo para ajudar a combater os ataques promovidos pela facção criminosa e disse não ser "simpático à desmilitarização da polícia".
"O Exército ia ser só desfile de tanquinhos de guerra e quem ia combater mesmo ia ser o policial na rua", afirmou Lembo. "A Polícia Militar tem disciplina, hierarquia, comando."
O pefelista criticou leis herdadas do regime militar e considerou "absurda" a chamada Lei Fleury --que estabelece que um condenado primário pode permanecer em liberdade durante o trâmite do recurso. "O bandido vai embora e o policial fica como imbecil", disse. "O caso dessa menina [Suzane von Richthofen] não é culpa do Poder Judiciário, mas da legislação."
Especial
Leia a cobertura completa das Sabatinas na Folha
Leia o que já foi publicado sobre os ataques do PCC em São Paulo
Leia o que já foi publicado sobre Cláudio Lembo
Lembo critica desmilitarização das polícias
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TATIANA FÁVARO
da Folha Online
O governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), disse que não sentiu medo dos ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital) realizados entre os dias 12 e 19 deste mês. Ele é o terceiro participante deste ano do ciclo de sabatinas promovido pela Folha de S.Paulo.
"Eu tenho consciência dos ciclos biológicos. Um dia as pessoas morrem. Morrem de qualquer forma", afirmou ele ao explicar a razão de não ter sentido medo.
O governador não se mostrou abalado com a exoneração do ex-secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa. "Ele se mostrou fragilizado diante dos acontecimentos [ataques do PCC], pediu exoneração e foi exonerado na hora."
Lembo evitou falar sobre as divergências entre Furukawa e o secretário de Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho --o que teria, segundo informações extra-oficiais, levado Furukawa a se demitir. "Os dois secretários tinham suas visões do mundo. Um quis sair, saiu."
O governador manteve a sua posição de contrariedade à colocação do Exército nas ruas de São Paulo para ajudar a combater os ataques promovidos pela facção criminosa e disse não ser "simpático à desmilitarização da polícia".
"O Exército ia ser só desfile de tanquinhos de guerra e quem ia combater mesmo ia ser o policial na rua", afirmou Lembo. "A Polícia Militar tem disciplina, hierarquia, comando."
O pefelista criticou leis herdadas do regime militar e considerou "absurda" a chamada Lei Fleury --que estabelece que um condenado primário pode permanecer em liberdade durante o trâmite do recurso. "O bandido vai embora e o policial fica como imbecil", disse. "O caso dessa menina [Suzane von Richthofen] não é culpa do Poder Judiciário, mas da legislação."
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