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30/05/2006
-
19h09
da Folha Online
O governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), atribuiu à desatualização das leis brasileiras as brechas que permitem a detentos o cumprimento de pena fora dos presídios ou em condições privilegiadas.
"O caso dessa menina [Suzane von Richthofen] não é culpa do Poder Judiciário, mas da legislação", disse o governador ao ser questionado sobre segurança pública e o caso Richthofen em sabatina realizada pela Folha de S.Paulo nesta terça-feira.
Desde segunda-feira (29), Suzane cumpre prisão domiciliar, beneficiada por uma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Sob escolta policial, ela foi transferida do Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro (175 km a noroeste de São Paulo) para o apartamento de seu ex-tutor e advogado Denivaldo Barni, no Morumbi (zona oeste de São Paulo).
O julgamento de Suzane e dos outros dois acusados no caso --os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos-- está marcado para o próximo dia 5 de junho.
Durante a sabatina, o pefelista Cláudio Lembo criticou leis herdadas do regime militar e considerou "absurda" a chamada Lei Fleury --que estabelece que um condenado primário possa permanecer em liberdade durante o trâmite do recurso. "O bandido vai embora e o policial fica como imbecil", afirmou.
Especial
Leia a cobertura completa das Sabatinas na Folha
Leia o que já foi publicado sobre o caso Richthofen
Leia o que já foi publicado sobre Cláudio Lembo
Para Lembo, prisão domiciliar de Suzane é fruto de leis obsoletas
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O governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), atribuiu à desatualização das leis brasileiras as brechas que permitem a detentos o cumprimento de pena fora dos presídios ou em condições privilegiadas.
"O caso dessa menina [Suzane von Richthofen] não é culpa do Poder Judiciário, mas da legislação", disse o governador ao ser questionado sobre segurança pública e o caso Richthofen em sabatina realizada pela Folha de S.Paulo nesta terça-feira.
Desde segunda-feira (29), Suzane cumpre prisão domiciliar, beneficiada por uma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Sob escolta policial, ela foi transferida do Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro (175 km a noroeste de São Paulo) para o apartamento de seu ex-tutor e advogado Denivaldo Barni, no Morumbi (zona oeste de São Paulo).
O julgamento de Suzane e dos outros dois acusados no caso --os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos-- está marcado para o próximo dia 5 de junho.
Durante a sabatina, o pefelista Cláudio Lembo criticou leis herdadas do regime militar e considerou "absurda" a chamada Lei Fleury --que estabelece que um condenado primário possa permanecer em liberdade durante o trâmite do recurso. "O bandido vai embora e o policial fica como imbecil", afirmou.
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