Publicidade
Publicidade
31/05/2006
-
17h11
da Folha Online
Depois de 19 rodadas de negociação, de abril até esta quarta-feira, motoristas e cobradores de Salvador (BA) optaram pela manutenção da greve que, há dois dias, deixa 1,2 milhão de pessoas sem transporte.
Até o fim da tarde desta quarta a categoria não tinha chegado a um acordo com empesários do setor. Os motoristas querem 10% de reajuste salarial e redução da carga de sete horas e vinte minutos para seis horas de trabalho.
Os motoristas recusaram a contraproposta de 4% de reajuste. "Vamos pedir nesta quarta ainda a intervenção do Ministério Público do Trabalho e da Delegacia Regional do Trabalho nas negociações", afirmou o presidente da comissão de negociação do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário da Bahia.
Pressão
Liminar do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) determina a manutenção de 70% da frota de ônibus nos horários de pico --das 5h às 8h e das 17h às 20h-- e de 50% nos demais horários.
O sindicato dos rodoviários informou que até às 16h desta quarta havia 5% da frota nas ruas e que não havia sido oficialmente notificado até o início da tarde.
O não-cumprimento da decisão prevê multa diária de R$ 50 mil contra o sindicato. Segundo informações da Secretaria Municipal dos Transportes, 72% da população da cidade utiliza o transporte coletivo diariamente.
No primeiro dia de greve, 123 ônibus foram apedrejados, segundo informações do Seteps (Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Salvador). Não há registro de feridos.
Alternativas
O prefeito João Henrique Carneiro (PDT), ao ser informado sobre a greve, autorizou os 7.000 motoristas de táxi da cidade a transformarem os seus veículos em lotações.
Outra medida adotada pela prefeitura para minimizar os problemas causados pela paralisação foi a permissão para que todas as vans cadastradas como transporte alternativo circulassem por toda a cidade --a concessão estabelece que esses veículos somente podem trafegar, transportando passageiros, em bairros periféricos.
A cidade conta com uma frota de 2.400 ônibus convencionais. Na terça-feira, início da greve, algumas escolas municipais e estaduais suspenderam as aulas. Ao menos 30 lojas localizadas na avenida Sete de Setembro, uma das mais movimentadas da capital, permaneceram fechadas.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre greves de ônibus
Motoristas de Salvador mantêm greve; 1,2 mi ficam sem transporte
Publicidade
Depois de 19 rodadas de negociação, de abril até esta quarta-feira, motoristas e cobradores de Salvador (BA) optaram pela manutenção da greve que, há dois dias, deixa 1,2 milhão de pessoas sem transporte.
Até o fim da tarde desta quarta a categoria não tinha chegado a um acordo com empesários do setor. Os motoristas querem 10% de reajuste salarial e redução da carga de sete horas e vinte minutos para seis horas de trabalho.
Os motoristas recusaram a contraproposta de 4% de reajuste. "Vamos pedir nesta quarta ainda a intervenção do Ministério Público do Trabalho e da Delegacia Regional do Trabalho nas negociações", afirmou o presidente da comissão de negociação do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário da Bahia.
Pressão
Liminar do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) determina a manutenção de 70% da frota de ônibus nos horários de pico --das 5h às 8h e das 17h às 20h-- e de 50% nos demais horários.
O sindicato dos rodoviários informou que até às 16h desta quarta havia 5% da frota nas ruas e que não havia sido oficialmente notificado até o início da tarde.
O não-cumprimento da decisão prevê multa diária de R$ 50 mil contra o sindicato. Segundo informações da Secretaria Municipal dos Transportes, 72% da população da cidade utiliza o transporte coletivo diariamente.
No primeiro dia de greve, 123 ônibus foram apedrejados, segundo informações do Seteps (Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Salvador). Não há registro de feridos.
Alternativas
O prefeito João Henrique Carneiro (PDT), ao ser informado sobre a greve, autorizou os 7.000 motoristas de táxi da cidade a transformarem os seus veículos em lotações.
Outra medida adotada pela prefeitura para minimizar os problemas causados pela paralisação foi a permissão para que todas as vans cadastradas como transporte alternativo circulassem por toda a cidade --a concessão estabelece que esses veículos somente podem trafegar, transportando passageiros, em bairros periféricos.
A cidade conta com uma frota de 2.400 ônibus convencionais. Na terça-feira, início da greve, algumas escolas municipais e estaduais suspenderam as aulas. Ao menos 30 lojas localizadas na avenida Sete de Setembro, uma das mais movimentadas da capital, permaneceram fechadas.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice