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06/06/2006 - 10h16

Comissões acompanham investigação sobre mortes em ataques do PCC

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da Folha Online

Duas comissões de representantes da sociedade civil e em defesa dos direitos humanos se reúnem nesta terça-feira com o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Rodrigo Pinho, para saber sobre o andamento das apurações sobre as mortes ocorridas entre 12 e 20 de maio, durante os ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Às 16h, Pinho receberá comissão formada em reunião do Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Secretaria de Direitos Humanos do Ministério da Justiça.

O procurador-geral receberá, após a primeira reunião, a comissão independente formada pelo Ministério Público Federal, Defensoria Pública do Estado, Ordem dos Advogados do Brasil e nove entidades de defesa dos direitos humanos.

Mortes violentas

As comissões acompanham o trabalho de investigação das mortes ocorridas em meio à onda de violência atribuída ao PCC a fim de saber se houve ou não excesso por parte da polícia, na resposta aos ataques. A Secretaria de Segurança Pública já enviou à Procuradoria a lista com os nomes dos suspeitos mortos entre os dias 12 e 19 de maio.

Na última sexta-feira (2) subiu para 41 o número de pessoas mortas violentamente entre os últimos dias 12 e 21, e que podem ter sido alvos de grupos de extermínio, de acordo com a Ouvidoria de Polícia do Estado de São Paulo.

Os últimos seis casos suspeitos foram identificados a partir do cruzamento dos dados fornecidos pela Secretaria da Segurança Pública e de denúncias anônimas. Elas foram prestadas por meio do telefone 0800 17 7070 ou pelo site www.ouvidoria-policia.sp.gov.br.

Segundo a ouvidoria, o que relaciona os casos é o fato de que os criminosos usavam toucas tipo ninja, estavam a bordo de motos ou carros com os vidros escurecidos e usavam armas de grosso calibre, que reduzem as chances de reação. Grande parte das vítimas não tinha passagens pela polícia.

De acordo com o ouvidor substituto, Julio Neves, os nomes das pessoas que teriam sido mortas por grupos de extermínio não constam da lista elaborada pela Secretaria da Segurança Pública e divulgada pelo Ministério Público.

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