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16/10/2000
-
15h59
CELSO BEJARANO JR.
da Agência Folha, em Campo Grande
Pelo menos 150 dos 450 presos da Penitenciária Regional do Carumbé, em Cuiabá (MT), mantinham hoje cinco agentes carcerários, entre eles duas mulheres, como reféns.
Os amotinados exigiam a transferência de um grupo de 17 detentos e o andamento nos processos criminais.
Até o final da tarde de hoje, o impasse não tinha sido resolvido. Os presos estavam armados com estiletes, mas nenhum dos reféns tinha sido ferido.
A transferência dos presos era discutida em uma reunião entre o Secretário Estadual da Justiça, Hermes Abreu, e o juiz da Vara de Execuções, Bráulio Vieira.
A assessoria de imprensa do secretário da Justiça informou que a reunião não tinha horário para acabar. Nenhuma estratégia para acalmar os ânimos dos amotinados havia sido definida.
Os presos se rebelaram hoje pela manhã, por volta das 10h, quando foram liberados para o banho de sol.
A Penitenciária do Carumbé recebeu seis presos que lideraram a rebelião que ocorreu na semana passada em Piraquara, interior do Paraná.
Os transferidos cumprem pena pelo sequestro de Wellington Camargo, irmão dos cantores sertanejos Zezé di Camargo e Luciano.
A assessoria da Secretaria da Justiça informou, que os sequestradores não participavam da rebelião de hoje.
Os detentos querem ser transferidos para penitenciárias o interior de Mato Grosso. Dois pretendem ir para outros Estados.
Espancados
Nos últimos 30 dias foram registradas duas rebeliões no Carumbé. Na quarta-feira passada, três agentes carcerários e uma instrutora da Secretaria Estadual da Educação chegaram a ser espancados pelos detentos.
A assessoria de imprensa da Secretaria da Justiça informou que os agentes que sofreram as agressões eram "novos" no presídio e teriam se envolvido com os amotinados.
A assessoria trata o episódio ocorrido na semana passada como um briga de presos e não como uma rebelião. No entanto, o diretor da penitenciária, Jarbas de Souza, ficou uma hora sob o domínio dos presos.
Há um mês, pelo menos quatro agentes carcerários ficaram reféns dos presos por sete horas. Nessa rebelião, os presos não queriam transferência, mas reclamavam da superlotação e da morosidade nos processos criminais.
Leia mais notícias de cotidiano na Folha Online
Presos em cadeia no MT fazem cinco agentes como reféns
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da Agência Folha, em Campo Grande
Pelo menos 150 dos 450 presos da Penitenciária Regional do Carumbé, em Cuiabá (MT), mantinham hoje cinco agentes carcerários, entre eles duas mulheres, como reféns.
Os amotinados exigiam a transferência de um grupo de 17 detentos e o andamento nos processos criminais.
Até o final da tarde de hoje, o impasse não tinha sido resolvido. Os presos estavam armados com estiletes, mas nenhum dos reféns tinha sido ferido.
A transferência dos presos era discutida em uma reunião entre o Secretário Estadual da Justiça, Hermes Abreu, e o juiz da Vara de Execuções, Bráulio Vieira.
A assessoria de imprensa do secretário da Justiça informou que a reunião não tinha horário para acabar. Nenhuma estratégia para acalmar os ânimos dos amotinados havia sido definida.
Os presos se rebelaram hoje pela manhã, por volta das 10h, quando foram liberados para o banho de sol.
A Penitenciária do Carumbé recebeu seis presos que lideraram a rebelião que ocorreu na semana passada em Piraquara, interior do Paraná.
Os transferidos cumprem pena pelo sequestro de Wellington Camargo, irmão dos cantores sertanejos Zezé di Camargo e Luciano.
A assessoria da Secretaria da Justiça informou, que os sequestradores não participavam da rebelião de hoje.
Os detentos querem ser transferidos para penitenciárias o interior de Mato Grosso. Dois pretendem ir para outros Estados.
Espancados
Nos últimos 30 dias foram registradas duas rebeliões no Carumbé. Na quarta-feira passada, três agentes carcerários e uma instrutora da Secretaria Estadual da Educação chegaram a ser espancados pelos detentos.
A assessoria de imprensa da Secretaria da Justiça informou que os agentes que sofreram as agressões eram "novos" no presídio e teriam se envolvido com os amotinados.
A assessoria trata o episódio ocorrido na semana passada como um briga de presos e não como uma rebelião. No entanto, o diretor da penitenciária, Jarbas de Souza, ficou uma hora sob o domínio dos presos.
Há um mês, pelo menos quatro agentes carcerários ficaram reféns dos presos por sete horas. Nessa rebelião, os presos não queriam transferência, mas reclamavam da superlotação e da morosidade nos processos criminais.
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