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17/06/2006 - 15h54

Secretaria nega rebeliões e classifica ações em SP como "pacíficas"

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da Folha Online

O secretário da Administração Penitenciária de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, disse por meio de sua assessoria que os movimentos em quatro unidades prisionais do Estado não podem ser classificados como rebeliões.

Segundo informou a assessoria da SAP (Secretaria de Estado da Administração Penitenciária), os presos fizeram "movimentos pacíficos" desde a manhã deste sábado.

Os motins ocorreram em CDPs (Centros de Detenção Provisória) de Suzano, São Bernardo e Parelheiros, e na Penitenciária 1 de Franco da Rocha.

Embora funcionários do sistema prisional tenham falado em oito reféns em Suzano e mais um agente penitenciário rendido em Franco da Rocha, a secretaria afirma, por meio de assessoria, que não há reféns.

Com as quatro novas movimentações registradas neste sábado, somam-se sete os motins deflagrados desde esta sexta (16), quando foram registradas três rebeliões.

Os motins em Araraquara (273 km de São Paulo), Itirapina (213 km de São Paulo) e Mirandópolis (623 km de São Paulo) foram controlados entre a noite de sexta (16) até a manhã deste sábado.

São as primeiras rebeliões de presos registradas no Estado desde que o ex-PM e procurador de Justiça Antonio Ferreira Pinto assumiu o cargo de secretário estadual da Administração Penitenciária.

Além das rebeliões em unidades do sistema prisional do Estado, ao menos 500 jovens de seis unidades do complexo da Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor) no Tatuapé (zona leste de São Paulo) participam de rebelião neste sábado.

PCC

O coordenador regional do Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo), Alcides Carlos da Silva Júnior, disse nesta sexta que a rebelião promovida pelos detentos de Itirapina foi encabeçada por integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital).

No último mês de maio, a organização criminosa promoveu uma onda de motins que atingiu mais de 80 unidades do Estado --incluindo a prisão de Itirapina-- e uma série de ataques contra forças de segurança.

Os crimes culminaram na queda do então secretário estadual de Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa.

De acordo com Silva Júnior, os presos ligados ao PCC estão descontentes com o rigor do regime de prisão a que é submetido o líder da facção, Marcos Camacho, o Marcola, na penitenciária de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo).

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