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18/06/2006 - 10h46

Por causa de rebeliões, governo suspende visitas em presídios no ES

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da Folha Online

Por determinação do governo do Estado do Espírito Santo, foram suspensas neste domingo as visitas nos 14 presídios administrados pela Secretaria de Estado da Justiça. Três unidades estão rebeladas. Um dos movimentos, na Casa de Passagem de Vila Velha, começou na quarta-feira (14).

O diálogo com os presos da Casa de Passagem havia sido suspenso na noite de sábado (17), mas foi retomado na manhã deste domingo. Pelo menos 700 detentos estão envolvidos no motim. Quatro religiosos que estavam no local quando a ação começou são mantidos reféns.

Na penitenciária regional de Linhares (a 137 km de Vitória), familiares que estavam na unidade quando a rebelião começou continuam no prédio. O número ainda não foi confirmado, mas eles não são considerados reféns porque costumam ficar em solidariedade aos presos.

O último motim acontece na penitenciária de segurança máxima de Viana (região metropolitana de Vitória). Um agente penitenciário é mantido refém. Parentes dos detentos também são mantidos dentro da unidade pelos amotinados, segundo informou a Secretaria de Estado da Justiça.

Morte

Na Casa de Passagem, onde os detentos fazem uma rebelião desde a última quarta-feira, a evangélica Amália Clauq, 53, foi libertada ontem pela manhã. O pastor da igreja Assembléia de Deus Manuel Anastácio Ribeiros foi liberado à tarde, por volta das 15h30. Na quinta, outra evangélica, Maria Alves do Carmo, 58, foi solta pelos detentos.

O motim começou depois de uma tentativa de fuga. Há informações de que um detento foi morto depois que presos colocaram fogo em colchões.

Dois detentos --um de 19 anos e outro de 22-- também deixaram a Casa de Passagem. Eles passaram mal e também foram levados a um hospital.

Os presos reivindicam a volta de cinco outros detentos que foram transferidos há cerca de um mês, para a Superintendência da Polícia Federal, além de assistência jurídica para análise de processos. A Casa de Passagem tem capacidade para 270 detentos, e abrigava antes da rebelião 741 pessoas.

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