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20/06/2006
-
15h32
da Folha Online
Um pedido de vista do ministro Hamilton Carvalhido, da 6ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça), interrompeu nesta terça-feira o julgamento definitivo do habeas corpus que levou Suzane von Richthofen a permanecer em prisão domiciliar temporária. No documento, a defesa da ré pede que ela permaneça em liberdade provisória.
Suzane é acusada de ter planejado e participado da morte dos pais, Manfred e Marísia von Richthofen, em outubro de 2002, em São Paulo, Os irmãos Cristian e Daniel --que era namorado de Suzane à época do crime-- também são acusados, e permanecem presos.
Em junho de 2005, Suzane --então presa desde novembro de 2002-- obteve liberdade provisória por decisão do próprio STJ. Ela voltou a ser presa em abril deste ano por ordem do juiz Richard Francisco Chequini, do 1º Tribunal do Júri. Ele acreditava que a liberdade de Suzane representava uma ameaça ao irmão dela, devido à disputa pelos bens da família.
No último dia 26 de maio, o ministro Nilson Naves, relator do habeas corpus movido pelos advogados da jovem, decidiu liminarmente que Suzane deveria permanecer em prisão domiciliar.
Para ele, a fundamentação da segunda prisão foi idêntica à da primeira e, por isso, não poderia ter sido decretada por um juiz de primeira instância, uma vez que o STJ havia dado liberdade à ré.
Nesta terça, Naves, Paulo Gallotti, Hamilton Carvalhido e Paulo Medina deverão decidir sobre a liminar que colocou Suzane em prisão domiciliar e sobre o pedido de liberdade provisória. O benefício deverá ser estendido até o julgamento do caso, marcado para o próximo dia 17 de julho.
Julgamento
Suzane e os irmãos Cravinhos deveriam ter sido julgados no dia 5 de junho último. No entanto, manobras adotadas pelos advogados de ambas partes acabaram forçando o juiz Alberto Anderson Filho, do 1º Tribunal do Júri, a adiar a audiência para julho.
Os advogados dos Cravinhos não compareceram. Eles alegaram não ter tido contato com os clientes na semana anterior ao júri.
Já a defesa de Suzane deixou o plenário antes que o júri fosse instaurado por causa da recusa do juiz em adiar a sessão devido à ausência de uma testemunha da defesa. Um dos advogados de Suzane disse, ao final da audiência, que ela ficou "contentíssima" com o adiamento.
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Pedido de vista interrompe julgamento de liberdade de Suzane
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Um pedido de vista do ministro Hamilton Carvalhido, da 6ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça), interrompeu nesta terça-feira o julgamento definitivo do habeas corpus que levou Suzane von Richthofen a permanecer em prisão domiciliar temporária. No documento, a defesa da ré pede que ela permaneça em liberdade provisória.
Suzane é acusada de ter planejado e participado da morte dos pais, Manfred e Marísia von Richthofen, em outubro de 2002, em São Paulo, Os irmãos Cristian e Daniel --que era namorado de Suzane à época do crime-- também são acusados, e permanecem presos.
Em junho de 2005, Suzane --então presa desde novembro de 2002-- obteve liberdade provisória por decisão do próprio STJ. Ela voltou a ser presa em abril deste ano por ordem do juiz Richard Francisco Chequini, do 1º Tribunal do Júri. Ele acreditava que a liberdade de Suzane representava uma ameaça ao irmão dela, devido à disputa pelos bens da família.
No último dia 26 de maio, o ministro Nilson Naves, relator do habeas corpus movido pelos advogados da jovem, decidiu liminarmente que Suzane deveria permanecer em prisão domiciliar.
Para ele, a fundamentação da segunda prisão foi idêntica à da primeira e, por isso, não poderia ter sido decretada por um juiz de primeira instância, uma vez que o STJ havia dado liberdade à ré.
Nesta terça, Naves, Paulo Gallotti, Hamilton Carvalhido e Paulo Medina deverão decidir sobre a liminar que colocou Suzane em prisão domiciliar e sobre o pedido de liberdade provisória. O benefício deverá ser estendido até o julgamento do caso, marcado para o próximo dia 17 de julho.
Julgamento
Suzane e os irmãos Cravinhos deveriam ter sido julgados no dia 5 de junho último. No entanto, manobras adotadas pelos advogados de ambas partes acabaram forçando o juiz Alberto Anderson Filho, do 1º Tribunal do Júri, a adiar a audiência para julho.
Os advogados dos Cravinhos não compareceram. Eles alegaram não ter tido contato com os clientes na semana anterior ao júri.
Já a defesa de Suzane deixou o plenário antes que o júri fosse instaurado por causa da recusa do juiz em adiar a sessão devido à ausência de uma testemunha da defesa. Um dos advogados de Suzane disse, ao final da audiência, que ela ficou "contentíssima" com o adiamento.
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