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26/06/2006 - 13h49

Polícia diz que criminosos planejavam atacar agentes penitenciários em SP

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da Folha Online

Criminosos ligados ao PCC planejavam atacar agentes penitenciários na Grande São Paulo, segundo informações da assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Segurança Pública. Treze suspeitos de envolvimento nas ações foram mortos pela polícia nesta segunda-feira.

Pela manhã, o governo estadual chegou a informar que forças de segurança teriam sido atacadas, mas, de acordo com a secretaria, os crimes não chegaram a ser praticados, pois os criminosos eram monitorados e foram surpreendidos antes das ações.

Ainda de acordo com a secretaria, integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), divididos em grupos, planejavam fazer os ataques em Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema e Mauá. As informações sobre o caso ainda são contraditórias, e o fato segue sob investigação.

Além dos 13 mortos em supostos confrontos --dez em São Bernardo e três em Diadema--, outras cinco pessoas foram presas. A polícia afirma que todos têm antecedentes criminais.

A reportagem apurou que a ação em São Bernardo do Campo ocorreu no início da manhã. Cerca de 15 homens que supostamente se preparavam para atacar um CDP foram surpreendidos pela polícia. O grupo, que já era monitorado, resistiu e trocou tiros com os policiais. Ao menos dez armas foram apreendidas.

O governo estadual afirma que investigações e escutas telefônicas revelaram o plano dos criminosos e que os policiais estavam em alerta para possíveis confrontos.

Terror

Entre os últimos dias 12 e 19 de maio, o PCC promoveu uma série de ataques coordenados contra forças de segurança em diversos pontos do Estado e, simultaneamente, uma onda de rebeliões que atingiu 82 unidades do sistema penitenciário paulista.

Os crimes foram uma retaliação à decisão do governo estadual de isolar a cúpula do PCC no presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo) e mais de 300 presos ligados à organização no presídio de Presidente Venceslau (620 km a oeste de São Paulo).

Nas ações, os criminosos mataram policiais civis e militares, guardas civis e agentes penitenciários. Nos dias seguintes, civis foram mortos a tiros, principalmente em supostos confrontos com policiais. Os casos e a suspeita de que houve abuso de poder ainda estão sendo investigados.

De acordo com o governo estadual, desde o início das ações, 270 suspeitos foram detidos.

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