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02/07/2006 - 23h35

Agente penitenciário é morto em SP; é a quarta vítima em cinco dias

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da Folha Online

Um agente penitenciário foi morto na noite deste domingo por supostos membros do PCC (Primeiro Comando da Capital). É a quarta morte de funcionários do sistema prisional de São Paulo --foram três de agentes e uma de carcereiro-- em menos de uma semana.

Otacílio do Couto, 41, foi morto no Jardim Joamar (zona norte de São Paulo) por volta das 20h30. Segundo a polícia, o agente estava em um orelhão nas proximidades de sua casa quando uma Parati vermelha passou e atirou contra ele.

Ele trabalhava no CDP (Centro de Detenção Provisória) do Belém (zona leste de São Paulo). O caso foi registrado no 73° DP (Jaçanã).

Outro agente penitenciário Joselito Francisco da Silva foi alvo de uma tentativa de homicídio, em Guarulhos (Grande São Paulo), segundo a Polícia Militar. Silva é agente no CDP de Guarulhos e seu carro foi atingido por tiros por volta das 21h. De acordo com a assessoria da PM, Silva decidiu que por enquanto não irá registrar a ocorrência.

As outras três mortes ocorreram entre quarta e sábado.

Nilton Celestino, 41, foi assassinado na porta de sua casa, em Itapecerica da Serra (Grande São Paulo) na última quarta-feira. O agente trabalhava no sistema prisional desde 1991. No dia seguinte, foi a vez do carcereiro Gilmar Francisco da Silva, 41, que foi morto a tiros no Jardim Panamericano (zona norte de São Paulo). Ele era funcionário do presídio de Pinheiros.

Na manhã de ontem, dois criminosos assassinaram um agente no bairro Jardim João 23 (zona oeste de SP). Eduardo Rodrigues era funcionário da Penitenciária Feminina de Santana (zona norte de São Paulo).

Ataques

Os ataques do PCC começaram em maio após a transferência de 765 presos para a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (620 km a oeste de São Paulo) e deixaram 42 policiais e agentes de segurança mortos. No entanto, até agora não há certeza sobre o número de suspeitos mortos por policias.

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo diz que são 123 mortos entre os dias 12 e 20 de maio e o Ministério Público Estadual contabiliza três mortes além dessas. Durante esse período, foram registrados 492 mortes por armas de fogo.

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