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03/07/2006
-
11h23
da Folha Online
Os agentes penitenciários de São Paulo são orientados pelos sindicatos que os representam a paralisar suas atividades nesta segunda-feira. Em cinco dias, entre quarta-feira (28) e domingo (2), três agentes e um carcereiro foram mortos por criminosos.
O Sindasp (Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária de São Paulo) orienta os agentes a parar por 24 horas após a morte de um colega desde a semana passada, quando os crimes começaram. Na manhã desta segunda, a instituição não sabia informar quais unidades haviam aderido.
Já os agentes representados pelo Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo) são orientados a manter 30% do quadro em operação, conforme manda a legislação, mas realizar apenas a entrega de comida e atendimentos médicos.
Outros serviços prestados aos presos como consultas com advogados e saídas para fóruns e banhos de sol deveriam estar suspensos.
Segundo o Sifuspesp, agentes de diversas unidades --principalmente CDPs (Centros de Detenção Provisória) da Grande São Paulo-- estavam parados na manhã desta segunda. No final de semana, os CDPs do Belém, da Vila Independência e a penitenciária 2 de Itirapina teriam parado.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a SAP (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) negou haver anormalidade nas unidades.
Os sindicatos admitem que a adesão ao movimento é baixa, mas atribuem a falta de mobilização às pressões feitas pelas direções das unidades. Elas ameaçariam os agentes com aberturas de sindicâncias internas e transferências para unidades distantes.
Série de mortes
No último dia 30 de junho, o agente Nilton Celestino, 41, que trabalhava no sistema prisional desde 1991, foi morto na porta de sua casa, em Itapecerica da Serra (Grande São Paulo). No dia seguinte foi a vez do carcereiro Gilmar Francisco da Silva, 41, morto a tiros no Jardim Panamericano (zona norte de São Paulo). Ele era funcionário do presídio de Pinheiros.
No dia 1º de julho, dois criminosos mataram o agente Eduardo Rodrigues no bairro Jardim João 23 (zona oeste de São Paulo). Ele era funcionário da Penitenciária Feminina de Santana (zona norte de São Paulo).
Na noite do último dia 2, Otacílio do Couto, 41, foi morto no Jardim Joamar (zona norte de São Paulo), quando falava em um telefone público. Os tiros foram disparados por ocupantes de uma Parati vermelha. Couto trabalhava no CDP do Belém (zona leste de São Paulo).
Também na noite do dia 2, outro agente identificado como Joselito Francisco da Silva foi alvo de uma tentativa de homicídio, em Guarulhos (Grande São Paulo). Ele é agente no CDP da cidade.
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Sindicato orienta agentes penitenciários de São Paulo a parar
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Os agentes penitenciários de São Paulo são orientados pelos sindicatos que os representam a paralisar suas atividades nesta segunda-feira. Em cinco dias, entre quarta-feira (28) e domingo (2), três agentes e um carcereiro foram mortos por criminosos.
O Sindasp (Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária de São Paulo) orienta os agentes a parar por 24 horas após a morte de um colega desde a semana passada, quando os crimes começaram. Na manhã desta segunda, a instituição não sabia informar quais unidades haviam aderido.
Já os agentes representados pelo Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo) são orientados a manter 30% do quadro em operação, conforme manda a legislação, mas realizar apenas a entrega de comida e atendimentos médicos.
Outros serviços prestados aos presos como consultas com advogados e saídas para fóruns e banhos de sol deveriam estar suspensos.
Segundo o Sifuspesp, agentes de diversas unidades --principalmente CDPs (Centros de Detenção Provisória) da Grande São Paulo-- estavam parados na manhã desta segunda. No final de semana, os CDPs do Belém, da Vila Independência e a penitenciária 2 de Itirapina teriam parado.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a SAP (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) negou haver anormalidade nas unidades.
Os sindicatos admitem que a adesão ao movimento é baixa, mas atribuem a falta de mobilização às pressões feitas pelas direções das unidades. Elas ameaçariam os agentes com aberturas de sindicâncias internas e transferências para unidades distantes.
Série de mortes
No último dia 30 de junho, o agente Nilton Celestino, 41, que trabalhava no sistema prisional desde 1991, foi morto na porta de sua casa, em Itapecerica da Serra (Grande São Paulo). No dia seguinte foi a vez do carcereiro Gilmar Francisco da Silva, 41, morto a tiros no Jardim Panamericano (zona norte de São Paulo). Ele era funcionário do presídio de Pinheiros.
No dia 1º de julho, dois criminosos mataram o agente Eduardo Rodrigues no bairro Jardim João 23 (zona oeste de São Paulo). Ele era funcionário da Penitenciária Feminina de Santana (zona norte de São Paulo).
Na noite do último dia 2, Otacílio do Couto, 41, foi morto no Jardim Joamar (zona norte de São Paulo), quando falava em um telefone público. Os tiros foram disparados por ocupantes de uma Parati vermelha. Couto trabalhava no CDP do Belém (zona leste de São Paulo).
Também na noite do dia 2, outro agente identificado como Joselito Francisco da Silva foi alvo de uma tentativa de homicídio, em Guarulhos (Grande São Paulo). Ele é agente no CDP da cidade.
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