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05/07/2006
-
09h24
TALITA FIGUEIREDO
da Folha de S.Paulo, no Rio
Tombada pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), a igreja da Glória do Outeiro, na zona sul do Rio, passa por uma grande reforma que vai recuperar sua fachada, o altar principal, esquadrias, sacristia e iluminação, além de investir em segurança com câmeras.
As obras são patrocinadas pela Eletrobrás e pelo BNDES e devem consumir mais de R$ 1 milhão. Uma das igrejas mais visitadas da cidade, ela deverá ter ainda um corredor turístico e um museu de arte sacra.
A igreja, erguida em 1739, ganhou prestígio com a chegada da família real ao país, em 1808. Até hoje, seus descendentes são batizados ali. Atualmente, é muito procurada para casamentos.
A restauração das esquadrias e do telhado, com R$ 120 mil da Eletrobrás, já começou. Serão retiradas as camadas de pintura feitas nas últimas décadas para que se possa usar a cor original.
"As ferragens das portas, algumas de bronze, vão ficar à mostra. Hoje estão cobertas com tinta", disse o arquiteto responsável pelo projeto, Rodrigo Azeredo.
Segundo ele, estão sendo feitas as plantas arquitetônicas da igreja. "Não há nenhum desenho guardado. O material que estamos produzindo vai servir de consulta para os próximos séculos."
A verba do BNDES, cerca de R$ 1 milhão, será usada na recuperação da fachada --paredes e pedras que sofreram processo de erosão acentuado. Apesar de não haver como recuperar as pedras já corroídas, pode-se impedir que a erosão continue. A manutenção terá que ser constante.
Luz suave
A iluminação também será modificada. "A idéia é iluminar a igreja para que se tenha a sensação de que ela está banhada pela luz da lua, com luz suave", disse. "Hoje, os turistas chegam ao Outeiro, tiram uma foto e vão embora. Queremos construir aqui um corredor turístico."
A escada que leva ao telhado, onde hoje não se pode ir, será recuperada. No topo, serão feitos corrimãos para criar uma espécie de mirante, permitindo aos turistas apreciar a bela paisagem. Do alto do Outeiro da Glória, tem-se vista panorâmica do centro do Rio e de parte da zona sul. Entre os pontos visíveis estão o aterro do Flamengo, o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor.
Já está em elaboração também o projeto de um museu de arte sacra no local. Ainda não há verba definida.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Iphan
Obra recupera igreja da Glória do Outeiro, a preferida da família real
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da Folha de S.Paulo, no Rio
Tombada pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), a igreja da Glória do Outeiro, na zona sul do Rio, passa por uma grande reforma que vai recuperar sua fachada, o altar principal, esquadrias, sacristia e iluminação, além de investir em segurança com câmeras.
As obras são patrocinadas pela Eletrobrás e pelo BNDES e devem consumir mais de R$ 1 milhão. Uma das igrejas mais visitadas da cidade, ela deverá ter ainda um corredor turístico e um museu de arte sacra.
A igreja, erguida em 1739, ganhou prestígio com a chegada da família real ao país, em 1808. Até hoje, seus descendentes são batizados ali. Atualmente, é muito procurada para casamentos.
A restauração das esquadrias e do telhado, com R$ 120 mil da Eletrobrás, já começou. Serão retiradas as camadas de pintura feitas nas últimas décadas para que se possa usar a cor original.
"As ferragens das portas, algumas de bronze, vão ficar à mostra. Hoje estão cobertas com tinta", disse o arquiteto responsável pelo projeto, Rodrigo Azeredo.
Segundo ele, estão sendo feitas as plantas arquitetônicas da igreja. "Não há nenhum desenho guardado. O material que estamos produzindo vai servir de consulta para os próximos séculos."
A verba do BNDES, cerca de R$ 1 milhão, será usada na recuperação da fachada --paredes e pedras que sofreram processo de erosão acentuado. Apesar de não haver como recuperar as pedras já corroídas, pode-se impedir que a erosão continue. A manutenção terá que ser constante.
Luz suave
A iluminação também será modificada. "A idéia é iluminar a igreja para que se tenha a sensação de que ela está banhada pela luz da lua, com luz suave", disse. "Hoje, os turistas chegam ao Outeiro, tiram uma foto e vão embora. Queremos construir aqui um corredor turístico."
A escada que leva ao telhado, onde hoje não se pode ir, será recuperada. No topo, serão feitos corrimãos para criar uma espécie de mirante, permitindo aos turistas apreciar a bela paisagem. Do alto do Outeiro da Glória, tem-se vista panorâmica do centro do Rio e de parte da zona sul. Entre os pontos visíveis estão o aterro do Flamengo, o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor.
Já está em elaboração também o projeto de um museu de arte sacra no local. Ainda não há verba definida.
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