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10/07/2006
-
11h34
da Folha Online
Dois dos três pavilhões interditados da Penitenciária de Araraquara (273 km a norte de São Paulo) devem ser liberados nesta segunda-feira para abrigar parte dos 1.443 detentos que estão confinados no Anexo de Detenção Provisória da unidade desde o último dia 16 de junho.
Os pavilhões foram interditados depois de terem sido destruídos em uma rebelião. Os presos foram levados para o anexo e as portas foram soldadas, para evitar fugas. Remédios e alimentos estavam sendo enviados por cima da muralha. Na última sexta (7), uma das portas foi liberada para permitir a entrada de uma equipe médica.
O abastecimento de energia elétrica está cortado, para que os celulares em poder dos presos não sejam recarregados.
O anexo tem aproximadamente 600 metros quadrados. Como as celas têm capacidade para apenas 288 homens, 1.155 estão dormindo ao relento, no pátio, usando cobertores leves como proteção.
Segundo a SAP (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária), para que dois pavilhões fossem liberados, foram realizadas obras de emergência como conserto de buracos, reforma de muros e recolocação de grades.
Outras obras ainda serão realizadas ao longo da semana. Há expectativas de que o terceiro pavilhão seja liberado na próxima sexta (14).
Na semana passada, o governador Cláudio Lembo (PFL) disse que serão gastos R$ 13,1 milhões na reforma da penitenciária. Ele disse que não há condições de transferir os detentos. "Temos 144 presídios no Estado. Todos estão lotados."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre rebeliões de presos
Governo libera pavilhões interditados em prisão de Araraquara
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Dois dos três pavilhões interditados da Penitenciária de Araraquara (273 km a norte de São Paulo) devem ser liberados nesta segunda-feira para abrigar parte dos 1.443 detentos que estão confinados no Anexo de Detenção Provisória da unidade desde o último dia 16 de junho.
Os pavilhões foram interditados depois de terem sido destruídos em uma rebelião. Os presos foram levados para o anexo e as portas foram soldadas, para evitar fugas. Remédios e alimentos estavam sendo enviados por cima da muralha. Na última sexta (7), uma das portas foi liberada para permitir a entrada de uma equipe médica.
O abastecimento de energia elétrica está cortado, para que os celulares em poder dos presos não sejam recarregados.
O anexo tem aproximadamente 600 metros quadrados. Como as celas têm capacidade para apenas 288 homens, 1.155 estão dormindo ao relento, no pátio, usando cobertores leves como proteção.
Segundo a SAP (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária), para que dois pavilhões fossem liberados, foram realizadas obras de emergência como conserto de buracos, reforma de muros e recolocação de grades.
Outras obras ainda serão realizadas ao longo da semana. Há expectativas de que o terceiro pavilhão seja liberado na próxima sexta (14).
Na semana passada, o governador Cláudio Lembo (PFL) disse que serão gastos R$ 13,1 milhões na reforma da penitenciária. Ele disse que não há condições de transferir os detentos. "Temos 144 presídios no Estado. Todos estão lotados."
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