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12/07/2006
-
12h07
da Folha Online
O deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP) condenou na terça-feira (11) o sentimento de revanche que há entre os presos e os agentes penitenciários principalmente em São Paulo. Desde o dia 28 de junho, cinco agentes, um carcereiro e o filho de um agente foram mortos. Entre a noite de terça e a madrugada desta quarta, houve uma nova série de ataques.
Greenhalg, que preside a Comissão de Direitos Humanos e Minoria da Câmara dos Deputados, apresentou na terça o relatório "Situação do Sistema Prisional Brasileiro" ao Comitê Nacional de Política Criminal e Penitenciária do Ministério da Justiça.
De acordo com o deputado, a comissão apurou que São Paulo, Bahia, Mato Grosso do Sul e Paraná são os Estados que enfrentam mais dificuldades em manter a ordem e os direitos humanos nas prisões.
Um dos problemas, para Greenhalg, é a idéia de que a situação precária do sistema prisional é um castigo para os presos.
O diretor do Departamento de Presídios Nacional, Maurício Kuehne, ressaltou os problemas de ressocialização da população carcerária. "Hoje ele está contido, ou seja, preso. Mas amanhã estará com a sociedade. Como queremos que esse preso retorne?"
Cerca de 1.400 detentos da penitenciária de Araraquara (273 km a noroeste de São Paulo) estão confinados em um setor com capacidade para acomodar apenas 288 homens desde o último dia 16 de junho.
Com Agência Brasil
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Deputados condenam sentimento de revanche entre agentes e presos
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O deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP) condenou na terça-feira (11) o sentimento de revanche que há entre os presos e os agentes penitenciários principalmente em São Paulo. Desde o dia 28 de junho, cinco agentes, um carcereiro e o filho de um agente foram mortos. Entre a noite de terça e a madrugada desta quarta, houve uma nova série de ataques.
Greenhalg, que preside a Comissão de Direitos Humanos e Minoria da Câmara dos Deputados, apresentou na terça o relatório "Situação do Sistema Prisional Brasileiro" ao Comitê Nacional de Política Criminal e Penitenciária do Ministério da Justiça.
De acordo com o deputado, a comissão apurou que São Paulo, Bahia, Mato Grosso do Sul e Paraná são os Estados que enfrentam mais dificuldades em manter a ordem e os direitos humanos nas prisões.
Um dos problemas, para Greenhalg, é a idéia de que a situação precária do sistema prisional é um castigo para os presos.
O diretor do Departamento de Presídios Nacional, Maurício Kuehne, ressaltou os problemas de ressocialização da população carcerária. "Hoje ele está contido, ou seja, preso. Mas amanhã estará com a sociedade. Como queremos que esse preso retorne?"
Cerca de 1.400 detentos da penitenciária de Araraquara (273 km a noroeste de São Paulo) estão confinados em um setor com capacidade para acomodar apenas 288 homens desde o último dia 16 de junho.
Com Agência Brasil
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