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12/07/2006
-
21h53
da Agência Folha
Antes da abertura da 2ª Ciad (Conferência de Intelectuais da África e da Diáspora), cerca de 50 integrantes do GGB (Grupo Gay da Bahia) fizeram uma manifestação contra 24 países africanos que criminalizam a homossexualidade. Com faixas e cartazes, os integrantes do GGB pediram para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva romper as relações diplomáticas com os "países homofóbicos" e compararam as leis que combatem o homossexualismo à escravidão. "Na África, os gays são tratados como escravos", dizia um cartaz.
Na terça-feira (11), o presidente do GGB, Luiz Mott, encaminhou uma carta ao presidente Lula criticando a criminalização da homossexualidade na África.
"Não basta trazer ao Brasil intelectuais africanos e da diáspora negra para discutir "o renascimento africano", quando gays, lésbicas e transgêneros são tratados pior do que escravos, presos, açoitados publicamente e até condenados à morte na África", disse o presidente da mais conhecida organização brasileira de defesa dos homossexuais.
"Não basta transmitir aos africanos nossos conhecimentos na prevenção da Aids ou perdoar-lhes os empréstimos estatais. Urge que a Presidência da República transmita, igualmente, nossa experiência governamental do programa Brasil sem Homofobia, instituído no atual mandato, para que a 'Mama África' seja, de fato, uma mãe gentil para todos seus filhos, inclusive para os homossexuais de ambos os sexos", escreveu o antropólogo Mott, professor aposentado da UFBa (Universidade Federal da Bahia).
Especial
Leia o que ja foi publicado sobre homofobia
Gays protestam contra "africanos homofóbicos" em Salvador
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Antes da abertura da 2ª Ciad (Conferência de Intelectuais da África e da Diáspora), cerca de 50 integrantes do GGB (Grupo Gay da Bahia) fizeram uma manifestação contra 24 países africanos que criminalizam a homossexualidade. Com faixas e cartazes, os integrantes do GGB pediram para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva romper as relações diplomáticas com os "países homofóbicos" e compararam as leis que combatem o homossexualismo à escravidão. "Na África, os gays são tratados como escravos", dizia um cartaz.
Na terça-feira (11), o presidente do GGB, Luiz Mott, encaminhou uma carta ao presidente Lula criticando a criminalização da homossexualidade na África.
"Não basta trazer ao Brasil intelectuais africanos e da diáspora negra para discutir "o renascimento africano", quando gays, lésbicas e transgêneros são tratados pior do que escravos, presos, açoitados publicamente e até condenados à morte na África", disse o presidente da mais conhecida organização brasileira de defesa dos homossexuais.
"Não basta transmitir aos africanos nossos conhecimentos na prevenção da Aids ou perdoar-lhes os empréstimos estatais. Urge que a Presidência da República transmita, igualmente, nossa experiência governamental do programa Brasil sem Homofobia, instituído no atual mandato, para que a 'Mama África' seja, de fato, uma mãe gentil para todos seus filhos, inclusive para os homossexuais de ambos os sexos", escreveu o antropólogo Mott, professor aposentado da UFBa (Universidade Federal da Bahia).
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