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19/07/2006 - 10h44

Advogada depõe sobre acordo e visita a Marcola

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ANDRÉ CARAMANTE
da Folha de S.Paulo

O Ministério Público de São Paulo interrogou ontem, na sede do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), três pessoas que, em 14 de maio, foram enviadas pelo governo do Estado ao CRP (Centro de Readaptação Penitenciária) de Presidente Bernardes (589 km de SP) para "conversar" com Marcos Willians Herbas Camacho, 38, o Marcola, líder do PCC.

A intenção é descobrir se o governo negociou ou não o fim da primeira onda de ataques contra as forças de segurança, iniciada na noite de 12 de maio.

Na manhã do dia 14, o governador Cláudio Lembo (PFL) autorizou que um avião da PM levasse a comitiva para conversar com Marcola e outros sete líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital).

A advogada Iracema Vasciaveo, diretora jurídica da ONG Nova Ordem, que presta atendimento a presos, o delegado José Luiz Cavalcante e o corregedor da Administração Penitenciária, Antonio Ruiz Lopes, foram interrogados ontem.

Iracema disse que, na noite de 13 de maio, foi procurada pelos parentes de oito presos que haviam sido transferidos na noite anterior da sede do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), na capital, para o CRP.

"Os parentes dos presos me procuraram e disseram que aquilo tudo [a onda de violência] poderia ser encerrado caso ficasse comprovado que os oito rapazes, incluindo o Marcola, não estivessem machucados. Procurei o governo e expliquei isso. Foi aí que tomaram a decisão de nos mandar para vê-los."

O governo nega que houve acordo com líderes da facção.

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