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21/07/2006
-
12h04
da Folha Online
A PF (Polícia Federal) do Rio cumpre nesta sexta-feira 17 mandados de prisão temporária e 45, de busca e apreensão, na chamada Operação Cerol. A ação tem o objetivo de desarticular um suposto esquema de corrupção e crimes contra a administração pública e a Justiça.
Ainda não foi divulgado o número de pessoas presas nesta manhã. Segundo informações extra-oficiais, dois ex-superintendentes da PF teriam sido presos.
Segundo informou a polícia, por meio de assessoria, advogados e empresários que cooptavam policiais federais foram investigados durante um ano e dois meses, a partir de denúncias feitas aos setores de inteligência da PF, do INSS e do Ministério Público Federal.
O suposto esquema funcionava a partir de promessas de vantagens a policiais federais. Segundo a PF, a redistribuição de inquéritos permitia "acertos" com investigadores, que postergavam ou negligenciavam diligências e apurações de casos.
Segundo informou a polícia, os principais beneficiados seriam os clientes do escritório de advocacia Michel Assef.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre operações da PF
Polícia Federal prende envolvidos em esquema de corrupção
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A PF (Polícia Federal) do Rio cumpre nesta sexta-feira 17 mandados de prisão temporária e 45, de busca e apreensão, na chamada Operação Cerol. A ação tem o objetivo de desarticular um suposto esquema de corrupção e crimes contra a administração pública e a Justiça.
Ainda não foi divulgado o número de pessoas presas nesta manhã. Segundo informações extra-oficiais, dois ex-superintendentes da PF teriam sido presos.
Segundo informou a polícia, por meio de assessoria, advogados e empresários que cooptavam policiais federais foram investigados durante um ano e dois meses, a partir de denúncias feitas aos setores de inteligência da PF, do INSS e do Ministério Público Federal.
O suposto esquema funcionava a partir de promessas de vantagens a policiais federais. Segundo a PF, a redistribuição de inquéritos permitia "acertos" com investigadores, que postergavam ou negligenciavam diligências e apurações de casos.
Segundo informou a polícia, os principais beneficiados seriam os clientes do escritório de advocacia Michel Assef.
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