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26/07/2006
-
14h43
da Folha Online
A Justiça Federal no Rio mandou soltar 17 presos pela PF (Polícia Federal) em operação realizada na última sexta-feira (21).
A Operação Cerol teve o objetivo de desarticular um suposto esquema de corrupção e crimes contra a administração pública e a Justiça.
Entre os presos estavam seis delegados e um agente da PF e um escrivão.
O desembargador federal Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região do Rio, deu habeas corpus para as 17 pessoas, na noite de terça-feira (25).
Segundo informou o TRF, por meio de assessoria, apenas oito dos 17 presos haviam pedido o habeas corpus. Mas o desembargador considerou que o prazo da prisão temporária (de 5 dias) estaria prestes a se esgotar e todos foram libertados na madrugada desta quarta.
Segundo o relator, "as prisões temporárias exauriram seus fundamentos, cumpriram sua função e, ao perdurarem dessa forma, passam a se converter em mero castigo sem culpa ainda formada ou antecipação de uma pena para a qual o processo penal há ainda que ser instaurado".
O alvará de soltura foi condicionado ao compromisso de os suspeitos permanecerem no Rio, manterem endereço atualizado perante à Justiça, e comparecerem a todos os chamados da polícia e do Poder Judiciário.
O Ministério Público Federal havia mandado nesta terça à 6ª Vara Federal Criminal o pedido de prorrogação da prisão temporária por mais cinco dias.
A operação
Segundo informou a PF, além dos mandados de prisão temporária também foram cumpridos 45 mandados de busca e apreensão.
A polícia afirmou que advogados e empresários que cooptavam policiais federais foram investigados durante um ano e dois meses, a partir de denúncias feitas aos setores de inteligência da polícia, do INSS e do Ministério Público Federal.
O suposto esquema funcionava a partir de promessas de vantagens a policiais federais. Segundo a PF, a redistribuição de inquéritos permitia "acertos" com investigadores, que postergavam ou negligenciavam diligências e apurações de casos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Operação Cerol
Justiça manda soltar 17 presos em operação da Polícia Federal
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A Justiça Federal no Rio mandou soltar 17 presos pela PF (Polícia Federal) em operação realizada na última sexta-feira (21).
A Operação Cerol teve o objetivo de desarticular um suposto esquema de corrupção e crimes contra a administração pública e a Justiça.
Entre os presos estavam seis delegados e um agente da PF e um escrivão.
O desembargador federal Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região do Rio, deu habeas corpus para as 17 pessoas, na noite de terça-feira (25).
Segundo informou o TRF, por meio de assessoria, apenas oito dos 17 presos haviam pedido o habeas corpus. Mas o desembargador considerou que o prazo da prisão temporária (de 5 dias) estaria prestes a se esgotar e todos foram libertados na madrugada desta quarta.
Segundo o relator, "as prisões temporárias exauriram seus fundamentos, cumpriram sua função e, ao perdurarem dessa forma, passam a se converter em mero castigo sem culpa ainda formada ou antecipação de uma pena para a qual o processo penal há ainda que ser instaurado".
O alvará de soltura foi condicionado ao compromisso de os suspeitos permanecerem no Rio, manterem endereço atualizado perante à Justiça, e comparecerem a todos os chamados da polícia e do Poder Judiciário.
O Ministério Público Federal havia mandado nesta terça à 6ª Vara Federal Criminal o pedido de prorrogação da prisão temporária por mais cinco dias.
A operação
Segundo informou a PF, além dos mandados de prisão temporária também foram cumpridos 45 mandados de busca e apreensão.
A polícia afirmou que advogados e empresários que cooptavam policiais federais foram investigados durante um ano e dois meses, a partir de denúncias feitas aos setores de inteligência da polícia, do INSS e do Ministério Público Federal.
O suposto esquema funcionava a partir de promessas de vantagens a policiais federais. Segundo a PF, a redistribuição de inquéritos permitia "acertos" com investigadores, que postergavam ou negligenciavam diligências e apurações de casos.
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