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01/08/2006
-
20h54
da Agência Folha
Devido à falta de definição sobre quem ficará responsável pela investigação sobre o dinheiro encontrado em Natal --a Polícia Federal ou a Polícia Civil do Estado--, ainda não há confirmação sobre quem é o dono da casa onde foram encontrados R$ 418.650. O dinheiro pode fazer parte dos R$ 164,8 milhões roubados do Banco Central de Fortaleza.
Com a indefinição, um policial chamado João Maria Pessoa, vestido com uma camiseta preta com o nome "Polícia" nas costas, mandou fazer uma limpeza no mato que rodeava a casa, à tarde, e disse que pretendia "tomar posse" do local assim que possível.
"Já me informei. A casa tem débitos de uns R$ 14 mil na Cohab. Eu moro de aluguel. Vou negociar isso e quero ficar com ela", disse.
Ele tomou a decisão de fazer a capinagem do mato sozinho, sem informar nenhum superior, mas depois teve de se explicar ao delegado Antônio Celso dos Santos, da PF.
A perícia já havia sido feita e a casa já havia sido vasculhada pelos policiais civis no sábado.
A casa ainda está em nome de Francisco Pereira Lima, filho de um casal de idosos que morou no local por muito tempo. Depois da morte dos pais, Francisco alugou o imóvel, mas, no final do ano passado, duas pessoas, que diziam ser de Fortaleza, segundo os vizinhos, compraram a casa e exigiram a saída dos inquilinos com urgência. Depois de a casa ficar desocupada, voltaram poucas vezes e não chegaram nem a mobiliá-la.
"Apareciam mais à noite, dentro de carros de luxo, e ficavam pouco tempo", disse uma vizinha que pediu para não ser identificar.
Em Fortaleza, no final de setembro do ano passado, também foi encontrado dinheiro enterrado em uma casa na periferia. Na ocasião, foram achados R$ 12,3 milhões. Cinco homens foram presos.
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Com a indefinição, um policial chamado João Maria Pessoa, vestido com uma camiseta preta com o nome "Polícia" nas costas, mandou fazer uma limpeza no mato que rodeava a casa, à tarde, e disse que pretendia "tomar posse" do local assim que possível.
"Já me informei. A casa tem débitos de uns R$ 14 mil na Cohab. Eu moro de aluguel. Vou negociar isso e quero ficar com ela", disse.
Ele tomou a decisão de fazer a capinagem do mato sozinho, sem informar nenhum superior, mas depois teve de se explicar ao delegado Antônio Celso dos Santos, da PF.
A perícia já havia sido feita e a casa já havia sido vasculhada pelos policiais civis no sábado.
A casa ainda está em nome de Francisco Pereira Lima, filho de um casal de idosos que morou no local por muito tempo. Depois da morte dos pais, Francisco alugou o imóvel, mas, no final do ano passado, duas pessoas, que diziam ser de Fortaleza, segundo os vizinhos, compraram a casa e exigiram a saída dos inquilinos com urgência. Depois de a casa ficar desocupada, voltaram poucas vezes e não chegaram nem a mobiliá-la.
"Apareciam mais à noite, dentro de carros de luxo, e ficavam pouco tempo", disse uma vizinha que pediu para não ser identificar.
Em Fortaleza, no final de setembro do ano passado, também foi encontrado dinheiro enterrado em uma casa na periferia. Na ocasião, foram achados R$ 12,3 milhões. Cinco homens foram presos.
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