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03/08/2006 - 10h46

Promotor minimiza ameaça de seqüestro de autoridades pelo PCC

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Colaboração para a Folha de S.Paulo
da Folha de S.Paulo, em Brasília

O promotor André Luiz Felício, do Gaerco (Grupo de Atuação Especial Regional Contra o Crime Organizado) de Presidente Prudente (565 km de SP), minimizou a repercussão da ameaça do PCC de seqüestrar autoridades relatada na terça-feira à CPI das Armas.

Em nota divulgada pela assessoria do Ministério Público, ele negou que tenha lido um "salve" (ordem) da facção criminosa durante sessão reservada da comissão, como disseram os deputados à Folha ontem.

Segundo o Ministério Público, a leitura da ameaça foi feita por um deputado em forma de pergunta ao promotor. Em resposta, Felício disse desconhecer a mensagem determinando seqüestros. No entanto, não descartou a possibilidade. "As ameaças com esse teor são freqüentes e a não-divulgação implica em não causar pânico desnecessário à sociedade."

As informações sobre o "salve" foram passadas anteontem à Folha pelo relator da CPI, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), e reconfirmadas ontem.

Pimenta disse ter copiado a mensagem de um documento oficial apresentado por Felício. Ontem, explicou que o documento continha um despacho para que a informação fosse repassada a autoridades.

Diferentemente do que a Folha afirmou, o conteúdo do "salve" foi lido em voz alta pelo deputado --como disse ontem o promotor. Depois de lê-lo, Pimenta questionou Felício se a mensagem era sigilosa. O promotor teria lhe dito que não.

O procurador-geral de Justiça, Rodrigo Rebello Pinho, não quis comentar as declarações do promotor à CPI. A mesma nota informa que ele não se pronunciará por "coerência".

O presidente da APMP (Associação Paulista do Ministério Público) disse que a divulgação do "salve" não foi nenhuma novidade, mas a preocupação existe e é permanente.

As assessorias do governador Cláudio Lembo (PFL) e do secretário de Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, informaram que eles preferem não comentar as ameaças.

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