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14/08/2006 - 10h44

Antes da libertação, mãe de repórter disse que trocaria de lugar com filho

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da Folha de S.Paulo

Em depoimento à Folha, antes de saber da libertação do filho, a mãe de Guilherme de Azevedo Portanova fez um apelo para que os seqüestradores entrassem em contato com os familiares. De acordo com Maria Elizabeth Lacerda Azevedo, 58, as únicas informações que tinha eram as dadas pela televisão.

O jornalista é o único filho da advogada. Emocionada, disse que temia pela vida dele. "O que estou vivendo é uma angústia indescritível. A única coisa que posso fazer é apelar para o sentido de humanidade dessas pessoas", disse. Leia a seguir trechos da entrevista.

FOLHA - Há quanto tempo o Guilherme trabalha na Globo?
MARIA ELIZABETH AZEVEDO - Ele começou a trabalhar lá em janeiro de 2006, mas só a partir de março passou a ser um trabalho fixo.

FOLHA - Como a senhora definiria seu filho?
AZEVEDO - Ele é inteligente, é um filósofo. O que existe de brilhantismo, de humanidade, eu enxergo no Guilherme. O que eu temo é que uma pessoa com todas essas qualidades esteja na mão desse pessoal. Eu não sei nem se ele está vivo ou morto. Estou disposta até a trocar de lugar com ele, se isso fosse possível.

FOLHA - O seu filho alguma vez reclamou de ameaças?
AZEVEDO - Ele foi assaltado com uma equipe da Globo em junho deste ano. O carro da emissora parou num posto de gasolina, e alguns bandidos armados prenderam a equipe, ele e o frentista num dos banheiros do posto. Também levaram o equipamento. Mas não houve nenhum tipo de agressão física.

FOLHA - A senhora imagina o motivo que levou ao seqüestro?
AZEVEDO -Não, ele não tem nada contra ninguém.

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