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14/08/2006 - 15h13

Advogados vão embora e conseguem adiar júri de acusado de matar juiz

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da Folha Online

Os advogados de João Carlos Rangel Luisi, acusado de ter participado da morte de um juiz-corregedor do interior de São Paulo, abandonaram o 1º Tribunal do Júri de São Paulo no começo da tarde desta segunda-feira e, com a manobra, conseguiram adiar o júri dele, que começaria às 13h.

De acordo com o próprio tribunal, os advogados Deyse Luciana de Lara e Antônio Carlos Rocha deixaram o fórum, que fica na Barra Funda (zona oeste de São Paulo), antes mesmo da juíza que presidiria o julgamento, Liza Livingston, instaurar a sessão.

Os motivos alegados pelos advogados ainda não foram divulgados. Pelo telefone, a reportagem não conseguiu entrar em contato com os dois.

Se os advogados tentarem impedir a realização do júri na próxima data agendada, dia 12 de fevereiro, um defensor público irá substituí-los.

Esta é a segunda vez que o júri de Luisi é adiado. No último mês de março, uma rebelião no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros (zona oeste de São Paulo), onde Luisi estava, provocou o primeiro adiamento.

Crime

Luisi é acusado de ter participado do assassinato de Antonio José Machado Dias, juiz-corregedor dos presídios e da Vara de Execuções Criminais de Presidente Prudente (565 km a noroeste de São Paulo). O crime aconteceu em março de 2003.

Dias era responsável por conceder benefícios para presos da região --entre eles líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele era considerado um juiz sério e rigoroso ao julgar pedidos dos presos.

O juiz foi morto pouco após deixar o fórum da cidade. Ele foi baleado após seu carro ser fechado por dois outros veículos.

Os co-réus no processo, Adilson Daghia, Reinaldo Teixeira dos Santos e Ronaldo Dias, conhecido como Chocolate, deverão ser julgados todos separadamente.

O julgamento deveria acontecer em Presidente Prudente, mas foi transferido para a 1ª Vara do Júri de São Paulo devido a um pedido da vara do interior.

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