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14/08/2006
-
20h44
da Folha Online
Em assembléia realizada na noite desta segunda-feira, os metroviários de São Paulo decidiram realizar uma paralisação de 24h nesta terça-feira (15). A medida é um protesto contra o processo de licitação da linha 4-amarela do Metrô, que está em construção.
O sindicato havia determinado que a paralisação aconteceria se os envelopes com as propostas das empresas interessadas em operar o sistema fossem abertos, o que aconteceu na última terça-feira (9), de acordo com o sindicato.
A abertura foi garantida por uma medida judicial a qual, no entanto, não permite que a empresa escolhida seja contratada até que uma ação movida pelo sindicato na Justiça seja julgada.
O processo contesta a licitação, cujo edital chegou a ser suspenso em uma decisão anterior da Justiça.
Remuneração
A ação do sindicato é baseada no modo de remuneração da concessionária, que seriam prejudiciais para os cofres públicos. Aos olhos do sindicato, o valor de remuneração das concessionárias seria sempre maior que o valor arrecadado pelo governo, já que o reajuste para a iniciativa privada é baseada na inflação e os reajustes para o usuário é sempre menor que o índice.
O presidente do Metrô, Luiz Carlos David, contesta o raciocínio dos sindicalistas. "Com a concessão, o Estado sabe que sempre terá que pagar o valor corrigido pela inflação, o que estão estabelecido em contrato", explica David.
Segundo o presidente da companhia, a parceria é o que vai viabilizar a operação da linha. "O Metrô não dá lucro, todo dinheiro que entra sai. Não temos dinheiro para comprar trens", afirma David.
Novos funcionários
A concessão da linha 4, na prática, deve criar uma nova categoria de metroviários. Para o sindicato, "serão submetroviários sem direitos", mas para a David, isso representa a ineficiência do Estado. "Nós operamos com 130 funcionários por quilômetro de linha. A iniciativa privada deve operar com 30", afirma.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre greve no Metrô
Metroviários de São Paulo decidem entrar em greve nesta terça-feira
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Em assembléia realizada na noite desta segunda-feira, os metroviários de São Paulo decidiram realizar uma paralisação de 24h nesta terça-feira (15). A medida é um protesto contra o processo de licitação da linha 4-amarela do Metrô, que está em construção.
O sindicato havia determinado que a paralisação aconteceria se os envelopes com as propostas das empresas interessadas em operar o sistema fossem abertos, o que aconteceu na última terça-feira (9), de acordo com o sindicato.
A abertura foi garantida por uma medida judicial a qual, no entanto, não permite que a empresa escolhida seja contratada até que uma ação movida pelo sindicato na Justiça seja julgada.
O processo contesta a licitação, cujo edital chegou a ser suspenso em uma decisão anterior da Justiça.
Remuneração
A ação do sindicato é baseada no modo de remuneração da concessionária, que seriam prejudiciais para os cofres públicos. Aos olhos do sindicato, o valor de remuneração das concessionárias seria sempre maior que o valor arrecadado pelo governo, já que o reajuste para a iniciativa privada é baseada na inflação e os reajustes para o usuário é sempre menor que o índice.
O presidente do Metrô, Luiz Carlos David, contesta o raciocínio dos sindicalistas. "Com a concessão, o Estado sabe que sempre terá que pagar o valor corrigido pela inflação, o que estão estabelecido em contrato", explica David.
Segundo o presidente da companhia, a parceria é o que vai viabilizar a operação da linha. "O Metrô não dá lucro, todo dinheiro que entra sai. Não temos dinheiro para comprar trens", afirma David.
Novos funcionários
A concessão da linha 4, na prática, deve criar uma nova categoria de metroviários. Para o sindicato, "serão submetroviários sem direitos", mas para a David, isso representa a ineficiência do Estado. "Nós operamos com 130 funcionários por quilômetro de linha. A iniciativa privada deve operar com 30", afirma.
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