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15/08/2006
-
10h33
CRISTIANO MACHADO
Colaboração para a Agência Folha, em Presidente Prudente
KLEBER TOMAZ
da Folha de S.Paulo
A juíza Isaura Cristina Barreira, do Decrim (Departamento de Execuções Criminais) da capital, decidiu prorrogar por mais 30 dias a permanência de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, considerado o chefe do PCC (Primeiro Comando da Capital), no regime disciplinar diferenciado no presídio de Presidente Bernardes, o mais rigoroso do Estado de São Paulo.
Nesse sistema, o preso fica em cela individual 22 horas do dia sem direito a visita íntima e acesso a TV, rádio, jornal e revista. O banho de sol tem duas horas.
Na mesma sentença da última quinta-feira, a juíza também aplicou punição idêntica a mais três integrantes da facção criminosa: Marcelo Moreira Prado, o Exu; Luiz Henrique Fernandes, o LH; e Eduardo Lapa dos Santos, o Lapa.
Os quatro criminosos citados já estão em Presidente Bernardes desde 13 de maio, quando a Justiça pediu a internação cautelar deles por 90 dias. Na ocasião, o Ministério Público afirmou ter encontrado indícios da participação dos bandidos nos ataques criminosos de maio.
O prazo da internação expirou no domingo e foi prorrogado por um mês até que a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) conclua sindicância dentro dos presídios.
A Promotoria busca elementos concretos, como transcrições de interceptações de escutas telefônicas, para se manifestar a favor da inclusão definitiva dos quatro acusados. Nesse caso, pela lei, todos deverão ficar no RDD por 360 dias.
Quem já teve a internação permanente decretada pela Justiça foi Robson Lima Ferreira, o Marcolinha, apontado como braço-direito de Marcola. A juíza Ariane de Fátima Alves Dias deu seu parecer ontem.
Além disso, o promotor Rogério Leão Zagallo denunciará mais três membros da facção criminosa e pedirá a inclusão deles no regime disciplinar diferenciado. Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, Abel Pacheco de Andrade, o Vida Loka, e Carlos Henrique da Silva, o Balengo, são acusados por duplo homicídio. Desses, apenas Vida Loka continua no RDD. Gegê saiu do regime e Balengo está em liberdade.
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KLEBER TOMAZ
da Folha de S.Paulo
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Nesse sistema, o preso fica em cela individual 22 horas do dia sem direito a visita íntima e acesso a TV, rádio, jornal e revista. O banho de sol tem duas horas.
Na mesma sentença da última quinta-feira, a juíza também aplicou punição idêntica a mais três integrantes da facção criminosa: Marcelo Moreira Prado, o Exu; Luiz Henrique Fernandes, o LH; e Eduardo Lapa dos Santos, o Lapa.
Os quatro criminosos citados já estão em Presidente Bernardes desde 13 de maio, quando a Justiça pediu a internação cautelar deles por 90 dias. Na ocasião, o Ministério Público afirmou ter encontrado indícios da participação dos bandidos nos ataques criminosos de maio.
O prazo da internação expirou no domingo e foi prorrogado por um mês até que a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) conclua sindicância dentro dos presídios.
A Promotoria busca elementos concretos, como transcrições de interceptações de escutas telefônicas, para se manifestar a favor da inclusão definitiva dos quatro acusados. Nesse caso, pela lei, todos deverão ficar no RDD por 360 dias.
Quem já teve a internação permanente decretada pela Justiça foi Robson Lima Ferreira, o Marcolinha, apontado como braço-direito de Marcola. A juíza Ariane de Fátima Alves Dias deu seu parecer ontem.
Além disso, o promotor Rogério Leão Zagallo denunciará mais três membros da facção criminosa e pedirá a inclusão deles no regime disciplinar diferenciado. Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, Abel Pacheco de Andrade, o Vida Loka, e Carlos Henrique da Silva, o Balengo, são acusados por duplo homicídio. Desses, apenas Vida Loka continua no RDD. Gegê saiu do regime e Balengo está em liberdade.
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