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16/08/2006
-
12h28
da Folha Online
do Agora
Policiais de São Paulo dizem ter listado 20 suspeitos de envolvimento no seqüestro do repórter Guilherme de Azevedo Portanova, 30, e do auxiliar técnico Alexandre Coelho Calado, 27, da Rede Globo, em São Paulo. Ninguém havia sido preso, até a tarde desta quarta-feira.
Portanova e Calado foram seqüestrados na manhã de sábado (12) em uma padaria próxima à emissora, na zona sul. Calado foi solto na mesma noite e levou à Globo um DVD exibido horas depois, em atendimento a uma condição dos seqüestradores para libertar Portanova. O repórter foi libertado apenas 24 horas depois. Os dois passam bem.
No DVD, um suposto integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital) aparece em frente a uma parede pichada com a sigla da facção e lê uma carta com críticas ao sistema penitenciário brasileiro e ao RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), que impõe regras mais rígidas aos presos.
Em depoimento, Portanova afirmou ter sido mantido em três cativeiros. No primeiro, ele disse ter ouvido "muitos cachorros latindo"; no segundo, ele disse ter ouvido cantos de pássaros e gritos de macacos; no terceiro, ele afirmou ter permanecido cerca de 18 horas amarrado a uma árvore.
Segundo Portanova, enquanto estava amarrado à árvore, os criminosos, ao ouvirem barulhos vindos da mata, entraram em pânico, achando que era a polícia. Depois, descobriram tratar-se de um macaco.
Há suspeitas de que o cativeiro fosse no parque do Estado, que fica em frente ao zoológico da cidade, na divisa com Diadema (Grande São Paulo). Os indícios crescem porque o sinal emitido na última tentativa de contato da emissora com o repórter, feita pelo rádio, partiu da mesma região.
Outra pista seguida pela polícia é a numeração das dinamites e armas mostradas no começo da filmagem feita pelos criminosos. O trecho não foi exibido pela Globo.
Suspeitos
Pelo menos dois dos suspeitos de participação no seqüestro são integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital). Eles foram reconhecidos por serem ex-presidiários, a partir dos retratos falados elaborados conforme os depoimentos de testemunhas da captura de Portanova e Calado.
Para identificá-los, a polícia conta com o banco de imagens do Departamento de Inteligência da SAP (Secretaria de Administração Penitenciária).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre seqüestros
Leia o que já foi publicado sobre o PCC
Polícia lista 20 suspeitos de seqüestrar funcionários da Globo
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do Agora
Policiais de São Paulo dizem ter listado 20 suspeitos de envolvimento no seqüestro do repórter Guilherme de Azevedo Portanova, 30, e do auxiliar técnico Alexandre Coelho Calado, 27, da Rede Globo, em São Paulo. Ninguém havia sido preso, até a tarde desta quarta-feira.
Portanova e Calado foram seqüestrados na manhã de sábado (12) em uma padaria próxima à emissora, na zona sul. Calado foi solto na mesma noite e levou à Globo um DVD exibido horas depois, em atendimento a uma condição dos seqüestradores para libertar Portanova. O repórter foi libertado apenas 24 horas depois. Os dois passam bem.
AP Photo |
O repórter da Rede Globo Guilherme de Azevedo Portanova, seqüestrado em SP |
Em depoimento, Portanova afirmou ter sido mantido em três cativeiros. No primeiro, ele disse ter ouvido "muitos cachorros latindo"; no segundo, ele disse ter ouvido cantos de pássaros e gritos de macacos; no terceiro, ele afirmou ter permanecido cerca de 18 horas amarrado a uma árvore.
Segundo Portanova, enquanto estava amarrado à árvore, os criminosos, ao ouvirem barulhos vindos da mata, entraram em pânico, achando que era a polícia. Depois, descobriram tratar-se de um macaco.
Há suspeitas de que o cativeiro fosse no parque do Estado, que fica em frente ao zoológico da cidade, na divisa com Diadema (Grande São Paulo). Os indícios crescem porque o sinal emitido na última tentativa de contato da emissora com o repórter, feita pelo rádio, partiu da mesma região.
Outra pista seguida pela polícia é a numeração das dinamites e armas mostradas no começo da filmagem feita pelos criminosos. O trecho não foi exibido pela Globo.
Suspeitos
Pelo menos dois dos suspeitos de participação no seqüestro são integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital). Eles foram reconhecidos por serem ex-presidiários, a partir dos retratos falados elaborados conforme os depoimentos de testemunhas da captura de Portanova e Calado.
Para identificá-los, a polícia conta com o banco de imagens do Departamento de Inteligência da SAP (Secretaria de Administração Penitenciária).
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