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17/08/2006
-
15h48
GABRIELA MANZINI
da Folha Online
Um pintor de 26 anos sofreu queimaduras e graves ferimentos nos quatro dedos da mão esquerda ao abrir um pacote-bomba enviado pelo correio na tarde de quarta-feira (6), em Natércia (MG). Informações preliminares apontam que a bomba --de fabricação caseira-- foi armada dentro de uma fita VHS. O caso será investigado.
De acordo com a PM (Polícia Militar), o pintor recebeu e abriu a bomba em casa, sentado no sofá da sala, por volta das 16h30. O artefato havia sido enviado um dia antes, por Sedex, a partir de uma agência dos Correios localizada na cidade de Maria da Fé (MG).
Segundo o soldado da PM Cristiano Assis, o nome e o endereço informados na embalagem do pacote eram falsos.
Devido à explosão, o pintor sofreu queimaduras nas regiões da face, do abdômen e do tórax e graves ferimentos em quatro dedos da mão esquerda. Os médicos avaliam a possibilidade de amputá-los. Ele continuava internado no Hospital das Clínicas Samuel Libânio, chamado de Hospital Regional de Pouso Alegre (MG), até a manhã desta quinta-feira.
O irmão do pintor estava distante cerca de três metros dele quando a bomba explodiu, mas nada sofreu. Na casa, as paredes e o sofá foram atingidas por estilhaços de metal. Os componentes do artefato deverão ser investigados por meio de exames periciais.
Não foi a primeira vez que o pintor recebeu um pacote-bomba. Segundo a PM, no último dia 21 de abril, ele encontrou uma caixa embrulhada para presente em frente à porta de casa. O "presente" trazia um bilhete com declarações de amor assinado por "uma admiradora secreta".
Naquela ocasião, o pintor foi salvo pelo cheiro de pólvora que o pacote exalava. Ele decidiu atirar a caixa contra o chão e abri-la com uma enxada, antes de desfazer o embrulho. Os mecanismos da bomba acabaram falhando e o artefato não explodiu.
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Um pintor de 26 anos sofreu queimaduras e graves ferimentos nos quatro dedos da mão esquerda ao abrir um pacote-bomba enviado pelo correio na tarde de quarta-feira (6), em Natércia (MG). Informações preliminares apontam que a bomba --de fabricação caseira-- foi armada dentro de uma fita VHS. O caso será investigado.
De acordo com a PM (Polícia Militar), o pintor recebeu e abriu a bomba em casa, sentado no sofá da sala, por volta das 16h30. O artefato havia sido enviado um dia antes, por Sedex, a partir de uma agência dos Correios localizada na cidade de Maria da Fé (MG).
Segundo o soldado da PM Cristiano Assis, o nome e o endereço informados na embalagem do pacote eram falsos.
Devido à explosão, o pintor sofreu queimaduras nas regiões da face, do abdômen e do tórax e graves ferimentos em quatro dedos da mão esquerda. Os médicos avaliam a possibilidade de amputá-los. Ele continuava internado no Hospital das Clínicas Samuel Libânio, chamado de Hospital Regional de Pouso Alegre (MG), até a manhã desta quinta-feira.
O irmão do pintor estava distante cerca de três metros dele quando a bomba explodiu, mas nada sofreu. Na casa, as paredes e o sofá foram atingidas por estilhaços de metal. Os componentes do artefato deverão ser investigados por meio de exames periciais.
Não foi a primeira vez que o pintor recebeu um pacote-bomba. Segundo a PM, no último dia 21 de abril, ele encontrou uma caixa embrulhada para presente em frente à porta de casa. O "presente" trazia um bilhete com declarações de amor assinado por "uma admiradora secreta".
Naquela ocasião, o pintor foi salvo pelo cheiro de pólvora que o pacote exalava. Ele decidiu atirar a caixa contra o chão e abri-la com uma enxada, antes de desfazer o embrulho. Os mecanismos da bomba acabaram falhando e o artefato não explodiu.
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