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18/08/2006
-
10h49
CLÁUDIA COLLUCCI
da Folha de S.Paulo
Mulheres com implantes do seio têm 73% mais risco de cometer suicídio se comparadas à população em geral, revela estudo canadense. O trabalho envolveu 40 mil mulheres que fizeram plástica. No Brasil, campeão mundial de cirurgia plástica, o implante de silicone responde por 25% das operações.
Publicada na revista científica "American Journal of Epidemiology", a pesquisa apontou que o implante não aumenta o risco de câncer da mama e tampouco de doenças cardíacas, como demonstraram outros estudos.
"A grande novidade foi descobrimos esse link entre os implantes de seio estéticos e o risco aumentado para o suicídio", afirmou o pesquisador Howard Morrison, da agência pública de saúde de Ottawa (Canadá).
Para ele, não é possível responsabilizar a cirurgia pelas mortes das mulheres. O estudo não pesquisou a razão das mortes. Morrison lembra que outros estudos já observaram que, entre mulheres que optaram por aumentar os seios, é freqüente a incidência de baixa auto-estima, depressão e outras desordens psiquiátricas.
Brasil
"Isso não acontece com as mulheres brasileiras, pelo menos nunca ouvi falar", afirma o cirurgião plástico Oswaldo Saldanha, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Saldanha diz que os cirurgiões brasileiros são orientados a fazer uma ampla análise do perfil psicológico da mulher que deseja colocar silicone e são desaconselhados a fazer a cirurgia quando percebem distúrbios psiquiátricos. "Talvez, por isso, esse [aumento de suicídio] não aconteça por aqui."
Os pesquisadores examinaram a causa da morte de 24.558 mulheres com implante de silicone nos seios e de 15.893 que fizeram outros tipos de cirurgias plásticas em duas províncias canadenses, entre os anos de 1974 e 1989.
Depois, compararam a mortalidade de mulheres que receberam transplantes com a população em geral.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre silicone
"Siliconada" corre mais risco de suicídio
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da Folha de S.Paulo
Mulheres com implantes do seio têm 73% mais risco de cometer suicídio se comparadas à população em geral, revela estudo canadense. O trabalho envolveu 40 mil mulheres que fizeram plástica. No Brasil, campeão mundial de cirurgia plástica, o implante de silicone responde por 25% das operações.
Publicada na revista científica "American Journal of Epidemiology", a pesquisa apontou que o implante não aumenta o risco de câncer da mama e tampouco de doenças cardíacas, como demonstraram outros estudos.
"A grande novidade foi descobrimos esse link entre os implantes de seio estéticos e o risco aumentado para o suicídio", afirmou o pesquisador Howard Morrison, da agência pública de saúde de Ottawa (Canadá).
Para ele, não é possível responsabilizar a cirurgia pelas mortes das mulheres. O estudo não pesquisou a razão das mortes. Morrison lembra que outros estudos já observaram que, entre mulheres que optaram por aumentar os seios, é freqüente a incidência de baixa auto-estima, depressão e outras desordens psiquiátricas.
Brasil
"Isso não acontece com as mulheres brasileiras, pelo menos nunca ouvi falar", afirma o cirurgião plástico Oswaldo Saldanha, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Saldanha diz que os cirurgiões brasileiros são orientados a fazer uma ampla análise do perfil psicológico da mulher que deseja colocar silicone e são desaconselhados a fazer a cirurgia quando percebem distúrbios psiquiátricos. "Talvez, por isso, esse [aumento de suicídio] não aconteça por aqui."
Os pesquisadores examinaram a causa da morte de 24.558 mulheres com implante de silicone nos seios e de 15.893 que fizeram outros tipos de cirurgias plásticas em duas províncias canadenses, entre os anos de 1974 e 1989.
Depois, compararam a mortalidade de mulheres que receberam transplantes com a população em geral.
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