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21/08/2006
-
08h01
da Folha Online
O crime ocorrido em 2005 na Baixada Fluminense foi a maior chacina desde 1993. Naquele ano, um grupo de aproximadamente 50 homens encapuzados invadiu a favela de Vigário Geral (zona norte do Rio) e atirou contra os moradores do local. No total, 21 pessoas foram mortas.
Nenhum dos moradores mortos tinha vínculos com o tráfico. Entre as vítimas, estavam todos os integrantes de uma família de sete pessoas.
Somente 7 dos 52 PMs acusados formalmente pelo crime foram condenados. Os outros foram absolvidos por falta de provas. Um continua foragido. Para o Ministério Público, o crime foi motivado por vingança. Quatro PMs haviam sido mortos dois dias antes, no mesmo bairro.
Em 1997, um dos réus, o ex-PM Paulo Roberto Alvarenga, foi condenado a 449 anos e 8 meses de prisão. Por meio de um habeas corpus, ele obteve reconhecimento de crime continuado e o STF (Supremo Tribunal Federal) reduziu a pena para 57 anos. Sua defesa recorreu, alegando que a pena deveria ser inferior a 20 anos.
Em 2005, ele voltou a ser julgado e foi condenado, por unanimidade, a 59 anos e seis meses de prisão por homicídio duplamente qualificado --por motivo torpe e traição-- e tentativa de homicídio.
Outro réu que teve dois julgamentos foi o também ex-PM José Fernandes Neto. Em 2000, ele foi condenado a 45 anos de prisão. Em 2005, ele foi condenado a 59 anos e seis meses de prisão, a exemplo de Alvarenga. Durante o júri, Alvarenga e Fernandes Neto alegaram inocência.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre chacinas
Leia a cobertura completa sobre a chacina na Baixada Fluminense
Saiba mais sobre a chacina ocorrida em Vigário Geral em 1993
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O crime ocorrido em 2005 na Baixada Fluminense foi a maior chacina desde 1993. Naquele ano, um grupo de aproximadamente 50 homens encapuzados invadiu a favela de Vigário Geral (zona norte do Rio) e atirou contra os moradores do local. No total, 21 pessoas foram mortas.
Nenhum dos moradores mortos tinha vínculos com o tráfico. Entre as vítimas, estavam todos os integrantes de uma família de sete pessoas.
Somente 7 dos 52 PMs acusados formalmente pelo crime foram condenados. Os outros foram absolvidos por falta de provas. Um continua foragido. Para o Ministério Público, o crime foi motivado por vingança. Quatro PMs haviam sido mortos dois dias antes, no mesmo bairro.
Em 1997, um dos réus, o ex-PM Paulo Roberto Alvarenga, foi condenado a 449 anos e 8 meses de prisão. Por meio de um habeas corpus, ele obteve reconhecimento de crime continuado e o STF (Supremo Tribunal Federal) reduziu a pena para 57 anos. Sua defesa recorreu, alegando que a pena deveria ser inferior a 20 anos.
Em 2005, ele voltou a ser julgado e foi condenado, por unanimidade, a 59 anos e seis meses de prisão por homicídio duplamente qualificado --por motivo torpe e traição-- e tentativa de homicídio.
Outro réu que teve dois julgamentos foi o também ex-PM José Fernandes Neto. Em 2000, ele foi condenado a 45 anos de prisão. Em 2005, ele foi condenado a 59 anos e seis meses de prisão, a exemplo de Alvarenga. Durante o júri, Alvarenga e Fernandes Neto alegaram inocência.
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