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21/08/2006
-
21h38
PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte
O Museu da Inconfidência, na histórica Ouro Preto (MG), será reaberto na terça-feira, depois de passar por uma grande reforma e restauração do imponente prédio da praça Tiradentes. A reforma também contou com um trabalho de revalorização da arquitetura e do acervo museológico de cerca de 5.000 objetos. Foi a primeira grande reforma do museu, criado em agosto de 1944.
Os trabalhos duraram três anos, mas o museu só estava totalmente fechado para visitação desde de março deste ano. O público visitante encontrará agora um museu mais rico do ponto de vista da exposição de peças e documentos.
O que antes ficava guardado, agora é exposto. Cópias de documentos darão lugar aos originais, como um documento que comprovaria a participação do clero na Inconfidência Mineira.
O visitante também poderá apreciar agora uma raridade, segundo Rui Mourão, diretor do museu há 32 anos: o primeiro dicionário em língua portuguesa feito no Brasil. O "Dicionário da Língua Brasileira" é uma obra do lingüista português Luiz da Silva Pinto, que o escreveu em Ouro Preto, em 1832.
Restos mortais dos inconfidentes sob lápides (do panteão de 1942, que deu origem ao museu), objetos pessoais de alguns deles e peças da forca em que morreu Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, estarão expostos no museu, que tem 17 salas.
Há também objetos da época colonial, como mobílias, pinturas, esculturas e ainda plantas, desenhos e peças sacras criadas por artistas como Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e Mestre Furquim, conhecido pelas iniciais L.O.
O novo Museu da Inconfidência foi projetado para que o seu acervo não concorra com a bela arquitetura da cidade Patrimônio Cultural da Humanidade. As janelas ganharam películas escuras e cortinas, e a iluminação valoriza mais as peças expostas.
O projeto de reformulação arquitetônica e museológica é do arquiteto e museógrafo francês Pierre Catel, responsável também pela organização da Casa França-Brasil, no Rio de Janeiro, dos museu de Artes e Ofícios, inaugurado em dezembro, em Belo Horizonte, e do Museu do Oratório, localizado também em Ouro Preto.
O investimento, com recursos do governo federal e das leis de incentivo à cultura, foi de R$ 3,5 milhões. A reabertura do museu terá a presença do ministro da Cultura, Gilberto Gil, que depois instalará na cidade o 2º Fórum Nacional de Museus, que acontecerá até sábado.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o o Museu da Inconfidência
Museu da Inconfidência reabre nesta terça em Ouro Preto
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da Agência Folha, em Belo Horizonte
O Museu da Inconfidência, na histórica Ouro Preto (MG), será reaberto na terça-feira, depois de passar por uma grande reforma e restauração do imponente prédio da praça Tiradentes. A reforma também contou com um trabalho de revalorização da arquitetura e do acervo museológico de cerca de 5.000 objetos. Foi a primeira grande reforma do museu, criado em agosto de 1944.
Os trabalhos duraram três anos, mas o museu só estava totalmente fechado para visitação desde de março deste ano. O público visitante encontrará agora um museu mais rico do ponto de vista da exposição de peças e documentos.
O que antes ficava guardado, agora é exposto. Cópias de documentos darão lugar aos originais, como um documento que comprovaria a participação do clero na Inconfidência Mineira.
O visitante também poderá apreciar agora uma raridade, segundo Rui Mourão, diretor do museu há 32 anos: o primeiro dicionário em língua portuguesa feito no Brasil. O "Dicionário da Língua Brasileira" é uma obra do lingüista português Luiz da Silva Pinto, que o escreveu em Ouro Preto, em 1832.
Restos mortais dos inconfidentes sob lápides (do panteão de 1942, que deu origem ao museu), objetos pessoais de alguns deles e peças da forca em que morreu Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, estarão expostos no museu, que tem 17 salas.
Há também objetos da época colonial, como mobílias, pinturas, esculturas e ainda plantas, desenhos e peças sacras criadas por artistas como Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e Mestre Furquim, conhecido pelas iniciais L.O.
O novo Museu da Inconfidência foi projetado para que o seu acervo não concorra com a bela arquitetura da cidade Patrimônio Cultural da Humanidade. As janelas ganharam películas escuras e cortinas, e a iluminação valoriza mais as peças expostas.
O projeto de reformulação arquitetônica e museológica é do arquiteto e museógrafo francês Pierre Catel, responsável também pela organização da Casa França-Brasil, no Rio de Janeiro, dos museu de Artes e Ofícios, inaugurado em dezembro, em Belo Horizonte, e do Museu do Oratório, localizado também em Ouro Preto.
O investimento, com recursos do governo federal e das leis de incentivo à cultura, foi de R$ 3,5 milhões. A reabertura do museu terá a presença do ministro da Cultura, Gilberto Gil, que depois instalará na cidade o 2º Fórum Nacional de Museus, que acontecerá até sábado.
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