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31/08/2006
-
22h40
MAURÍCIO SIMIONATO
da Agência Folha, em Holambra
O governador Cláudio Lembo (PFL) disse nesta quinta-feira, em Holambra (125 km a noroeste de São Paulo), que o nascimento da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) ainda precisa ser estudado.
"O nascimento da facção ainda não foi estudado com carinho. Eu tenho até uma solicitação às universidades brasileiras para elas trabalharem como nasceram as facções criminosas no Brasil", disse Lembo.
Lembo visitou o recinto da Expoflora 2006, um evento de exposição de flores e plantas que completou 25 anos.
O pefelista cobrou mais rigor com organizações criminosas que possuam ramificações no exterior, em uma clara referência ao seqüestrador do publicitário Washington Olivetto, em 2001, o chileno Maurício Hernandez Norambuena.
"Há cinco anos nós tivemos um episódio de um seqüestro elaborado por estrangeiros no Brasil. Isso nós temos de examinar com mais carinho e não sermos tão simpáticos e tão ingênuos quando tratamos de crime organizado importado do exterior", disse Lembo.
Norambuena está preso e, segundo investigações dos serviços de inteligência do Estado, teriam partido dele as idéias para que o PCC realizasse ataques nas ruas.
Para o governador de São Paulo, a segurança de São Paulo "não está numa situação de desespero". Ele disse acreditar ser "difícil" haver novas rebeliões no presídios nos próximos dias. "Os presídios são examinados toda semana. Estou bastante tranqüilo quanto à situação de controle dos presídios."
Sobre o PCC --cujos integrantes consideram o dia de hoje como aniversário de 13 anos da facção--, Lembo disse que "não comemora aniversário", após ser questionado sobre medidas de segurança contra possíveis ações da facção no dia de seu aniversário.
"Não vou comemorar este aniversário. (...) Eu diria que estamos lutando contra qualquer tipo de crime organizado, o de colarinho branco, o de rua e o tráfico de drogas. Agora, aniversário eu não comemoro. Particularmente, o meu, eu também não comemoro porque eu já estou muito velho."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o PCC
Leia a cobertura completa sobre a onda de ataques em São Paulo
Lembo pede para universidades estudarem o nascimento do PCC
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da Agência Folha, em Holambra
O governador Cláudio Lembo (PFL) disse nesta quinta-feira, em Holambra (125 km a noroeste de São Paulo), que o nascimento da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) ainda precisa ser estudado.
"O nascimento da facção ainda não foi estudado com carinho. Eu tenho até uma solicitação às universidades brasileiras para elas trabalharem como nasceram as facções criminosas no Brasil", disse Lembo.
Lembo visitou o recinto da Expoflora 2006, um evento de exposição de flores e plantas que completou 25 anos.
O pefelista cobrou mais rigor com organizações criminosas que possuam ramificações no exterior, em uma clara referência ao seqüestrador do publicitário Washington Olivetto, em 2001, o chileno Maurício Hernandez Norambuena.
"Há cinco anos nós tivemos um episódio de um seqüestro elaborado por estrangeiros no Brasil. Isso nós temos de examinar com mais carinho e não sermos tão simpáticos e tão ingênuos quando tratamos de crime organizado importado do exterior", disse Lembo.
Norambuena está preso e, segundo investigações dos serviços de inteligência do Estado, teriam partido dele as idéias para que o PCC realizasse ataques nas ruas.
Para o governador de São Paulo, a segurança de São Paulo "não está numa situação de desespero". Ele disse acreditar ser "difícil" haver novas rebeliões no presídios nos próximos dias. "Os presídios são examinados toda semana. Estou bastante tranqüilo quanto à situação de controle dos presídios."
Sobre o PCC --cujos integrantes consideram o dia de hoje como aniversário de 13 anos da facção--, Lembo disse que "não comemora aniversário", após ser questionado sobre medidas de segurança contra possíveis ações da facção no dia de seu aniversário.
"Não vou comemorar este aniversário. (...) Eu diria que estamos lutando contra qualquer tipo de crime organizado, o de colarinho branco, o de rua e o tráfico de drogas. Agora, aniversário eu não comemoro. Particularmente, o meu, eu também não comemoro porque eu já estou muito velho."
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