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01/09/2006
-
12h17
da Folha Online
O furto à caixa-forte da sede do BC (Banco Central) em Fortaleza (CE) foi o maior assalto a banco da história do país. Os ladrões invadiram o local por um túnel cavado a partir de uma casa da região. Eles levaram quase R$ 164,8 milhões em cédulas de R$ 50 --aproximadamente 3,5 toneladas.
O crime aconteceu entre os dias 5 e 6 de agosto de 2005. Desde então, a PF (Polícia Federal) recuperou, em dinheiro, pouco mais de 11% --quase R$ 18,4 milhões-- da quantia levada. Os primeiros julgamentos do caso deverão acontecer em setembro próximo.
O túnel foi escavado em um imóvel cuja fachada era de uma empresa de gramas sintéticas, o que justificava a saída de terra. Ele tinha cerca de 80 metros de extensão; era revestido de madeira e lona plástica; e contava com sistemas de iluminação elétrica e ventilação.
Quando atingiram a caixa-forte, os ladrões ainda perfuraram o piso, que tem 1,1 metro de espessura.
Investigações apontam que, para fugirem, os criminosos se dividiram em subgrupos e seguiram para diferentes destinos. Parte do dinheiro, segundo denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal, seguiu para São Paulo escondido em malas e pacotes, em um vôo comercial.
Há suspeitas de que ao menos um dos chefes do grupo que realizou o furto esteja ligado ao PCC (Primeiro Comando da Capital), em São Paulo.
Dinheiro
Menos de uma semana após o crime, cerca de R$ 6 milhões foram achados em Minas, escondidos em carros transportados por um caminhão-cegonha. No dia 28 de setembro daquele ano, mais R$ 12,3 milhões foram encontrados em uma casa, também em Fortaleza.
No começo deste mês, em Natal (RN), crianças que entraram em uma casa desocupada para buscar uma bola encontraram mais dinheiro levado do BC. Foram achados R$ 418 mil, no total. Destes, R$ 89 mil estavam em uma sacola e o restante, em um esconderijo subterrâneo.
Saiba como foi o megafurto ao Banco Central do Ceará
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O furto à caixa-forte da sede do BC (Banco Central) em Fortaleza (CE) foi o maior assalto a banco da história do país. Os ladrões invadiram o local por um túnel cavado a partir de uma casa da região. Eles levaram quase R$ 164,8 milhões em cédulas de R$ 50 --aproximadamente 3,5 toneladas.
O crime aconteceu entre os dias 5 e 6 de agosto de 2005. Desde então, a PF (Polícia Federal) recuperou, em dinheiro, pouco mais de 11% --quase R$ 18,4 milhões-- da quantia levada. Os primeiros julgamentos do caso deverão acontecer em setembro próximo.
O túnel foi escavado em um imóvel cuja fachada era de uma empresa de gramas sintéticas, o que justificava a saída de terra. Ele tinha cerca de 80 metros de extensão; era revestido de madeira e lona plástica; e contava com sistemas de iluminação elétrica e ventilação.
Quando atingiram a caixa-forte, os ladrões ainda perfuraram o piso, que tem 1,1 metro de espessura.
Investigações apontam que, para fugirem, os criminosos se dividiram em subgrupos e seguiram para diferentes destinos. Parte do dinheiro, segundo denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal, seguiu para São Paulo escondido em malas e pacotes, em um vôo comercial.
Há suspeitas de que ao menos um dos chefes do grupo que realizou o furto esteja ligado ao PCC (Primeiro Comando da Capital), em São Paulo.
Dinheiro
Menos de uma semana após o crime, cerca de R$ 6 milhões foram achados em Minas, escondidos em carros transportados por um caminhão-cegonha. No dia 28 de setembro daquele ano, mais R$ 12,3 milhões foram encontrados em uma casa, também em Fortaleza.
No começo deste mês, em Natal (RN), crianças que entraram em uma casa desocupada para buscar uma bola encontraram mais dinheiro levado do BC. Foram achados R$ 418 mil, no total. Destes, R$ 89 mil estavam em uma sacola e o restante, em um esconderijo subterrâneo.
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